quarta-feira, 20 de outubro de 2010

REGRAS DO HANDEBOL

II- REGRAS

R e g r a 1: A Q u a d r a d e J o g o

1:1 A quadra de jogo (ver fig. 1) É um retângulo com 40 metros de comprimento e 20 metros de largura e consiste de duas áreas de gol (ver Regra 1:4 e 6) e uma área de jogo. Os lados maiores são chamados de linhas laterais e os lados menores são chamados de linhas de gol (entre os postes da baliza) ou linhas de fundo (em ambos os lados da baliza).
Deveria haver uma zona de segurança ao redor da quadra de jogo, com a largura de no mínimo 1 metro ao longo das linhas laterais e 2 metros atrás das linhas de fundo.
As características da quadra de jogo não devem ser alteradas durante o jogo, de tal forma que traga vantagem somente para uma equipe.

1:2 A baliza (ver figs. 2a e 2b) é colocada no centro de cada linha de fundo. As balizas devem estar firmemente fixadas ao solo ou nas paredes atrás delas. Elas medem 2 metros de altura e 3 metros de largura em seu interior.
Os postes das balizas são unidos por uma barra horizontal. As faces posteriores dos postes devem estar alinhadas com o lado posterior da linha de gol. Os postes e a barra transversal devem ter uma secção quadrada de 8 cm. Nas três faces que são visíveis da quadra, elas devem ser pintadas com faixas de duas cores contrastantes, que por sua vez, contrastem claramente com o fundo.
As balizas devem ter uma rede que deveria ser fixada de modo que, a bola arremessada para dentro da baliza, ficasse dentro dela naturalmente.

1:3 Todas as linhas da quadra fazem parte da superfície que elas delimitam. As linhas de gol devem ter 8 cm de largura entre os postes (ver fig. 2a) enquanto todas as outras linhas devem ter 5 cm de largura.
As linhas entre duas áreas adjacentes podem ser trocadas por uma pintura completa no piso, entre elas, com cores diferentes.

1:4 Em frente a cada baliza, há uma área de gol (ver fig. 5). A área de gol é definida por uma linha de área de gol (linha de 6 metros), que é marcada como segue:
• uma linha de 3 metros diretamente em frente da baliza; esta linha é paralela à linha de gol e a 6 metros de distância (medidos desde a face posterior da linha de gol até a face anterior da linha da área de gol);
• por 2 quartos de círculo cada qual com raio de 6 metros (medidos desde o ângulo interno posterior de cada poste da baliza), conectando aquela linha de três metros de comprimento com a linha de fundo (ver figs. 1 e 2a).

1:5 A linha de tiro livre (linha de 9 metros) é uma linha tracejada a 3 metros de distância da linha da área de gol. Ambos os segmentos da linha e os espaços entre eles medem 15 cm (ver fig. 1).

1:6 A linha de 7 metros é uma linha com 1 metro de comprimento, marcada diretamente em frente de cada baliza. Ela é paralela à linha de gol, a uma distância de 7 metros (medidos desde a face posterior da linha de gol até a face anterior da linha de 7 metros); (ver fig. 1).

1:7 A linha de limitação do goleiro (linha de 4 metros) é uma linha de 15 cm de comprimento marcada diretamente em frente de cada baliza. Ela é paralela à linha de gol, a uma distância de 4 metros (medidos desde a face posterior da linha de gol até a face anterior da linha de 4 metros); (ver fig. 1).

1:8 A linha central une os pontos centrais das duas linhas laterais (ver fig. 1 e 3).
1:9 A zona de substituição (um segmento da linha lateral) se estende a uma distância de 4,5 metros da linha central para cada equipe. Este ponto final da zona de substituição é prolongado por uma linha que é paralela a linha central, se estende 15 cm dentro da quadra e 15 cm fora da quadra (ver fig. 1 e 3).

Nota:
Figura 1: A Quadra de Jogo
Quadra de jogo: Ver também figura 5 (Dimensões indicadas em centímetros)

Figura 2a: A baliza
Regra 1

Figura 2b: A Baliza – vista lateral

A mesa para o secretário e cronometrista e os bancos para os substitutos devem ser posicionados de forma que o secretário e o cronometrista possam ver as linhas de substituições. A mesa deveria ser colocada mais perto da linha lateral do que os bancos, mas pelo menos 50 cm do lado de fora da linha lateral.



R e g r a 2: A D u r a ç ã o d a P a r t i d a, S i n a l d e T é r m i n o e T i m e - O u t.

A Duração da Partida

2:1 A duração normal da partida para todas as equipes com jogadores de idade igual ou acima de 16 anos, é de 2 tempos de 30 minutos. O intervalo de jogo é normalmente de 10 minutos.
A duração normal da partida para equipes de jovens é 2 X 25 minutos no grupo de idade entre 12-16 anos e 2 X 20 minutos no grupo de idade entre 8- 12 anos, em ambos os casos o intervalo de jogo é normalmente de 10 minutos.

2:2 Uma prorrogação é jogada, após 5 minutos de intervalo, se uma partida acaba empatada no final da duração da partida e um vencedor deve ser determinado. A prorrogação consiste de 2 períodos de 5 minutos, com um intervalo de 1 minuto.
Se o jogo continuar empatado depois do primeiro tempo extra, um segundo tempo extra é jogado após um intervalo de 5 minutos. Este segundo tempo extra também tem 2 períodos de 5 minutos com um intervalo de 1 minuto.
Se o jogo ainda estiver empatado, o vencedor será determinado de acordo com o regulamento particular da competição. No caso em que a decisão é usar o tiro de 7 metros como desempate, para se conhecer o vencedor, os procedimentos indicados abaixo devem ser seguidos.

Comentário: Se o tiro de 7 metros é usado como critério de desempate, jogadores que não estão excluídos, desqualificados ou expulsos no final do tempo de jogo, estão autorizados a participar. Cada equipe nomeia 5 jogadores. Estes jogadores fazem um arremesso cada, alternando com os jogadores da outra equipe. Não é necessário que a equipes pré-determinem a seqüência dos seus jogadores. Os goleiros podem ser livremente escolhidos e substituídos entre os jogadores eleitos para participar. Jogadores podem participar no tiro de 7 metros como ambos, arremessadores e goleiros.
Os árbitros decidem qual baliza será usada. Os árbitros fazem um sorteio, e a equipe vencedora escolhem se eles desejam arremessar primeiro ou depois. A seqüência oposta é usada para os arremessos remanescentes, se os tiros tiverem de continuar porque o placar ainda está empatado depois dos primeiros cinco arremessos de cada equipe.
Para esta continuação, cada equipe deve de novo, nomear cinco jogadores. Todos ou alguns deles podem ser os mesmos da primeira rodada. Este método de nomear cinco jogadores cada vez, continua enquanto for necessário. Contudo, o vencedor agora é decidido logo que houver um gol de diferença, após cada equipe ter tido o mesmo número de arremessos.
Os jogadores podem ser desqualificados de outra participação nos tiros de 7 metros em caso de significante ou repetida conduta anti-desportiva (16:3). Se acontecer com um jogador que acabou de ser nomeado para o grupo de 5 arremessadores, a equipe deve nomear um outro jogador.

Sinal de Término

2:3 O tempo de jogo começa com o apito do árbitro para o tiro de saída inicial. Ele acaba com o sinal de término automático do placar ou do cronometrista. Se o sinal não é dado, os árbitros apitam para indicar que o tempo de jogo acabou (17:9).

Comentário: Se não se dispõe de um placar com sinal automático, o cronometrista deverá usar um cronômetro de mesa ou manual e finalizar o jogo com o sinal de término (18:2, 2º parágrafo).

2:4 Infrações e condutas anti-desportivas que acontecerem antes ou simultaneamente ao sinal de término (para o intervalo, final de jogo e também no período extra) serão punidas também, se o resultado do tiro livre (segundo a Regra 13:1) ou tiro de 7 metros não pôde ser feito até o final do sinal.
Similarmente, o tiro deve ser recobrado, se o sinal de término (para o intervalo, final de jogo e também no período extra) soar precisamente quando um tiro livre ou tiro de 7 metros está sendo executado ou quando a bola já está no ar. Em ambos os casos, os árbitros finalizam o jogo somente depois que o tiro livre ou tiro de 7 metros tenha sido cobrado (ou recobrado) e o seu resultado imediato tenha que ser estabelecido.

2:5 Para os tiros livres cobrados (ou recobrados) segundo a Regra 2:4, restrições especiais se aplicam com relação à posição dos jogadores e substituições. Como uma exceção na flexibilidade normal de substituição da Regra 4:4, a única substituição de jogador permitida é para um jogador da equipe executante do tiro. As violações são penalizadas segundo a Regra 4:5, 1º parágrafo. Além do mais, todos os companheiros do arremessador devem estar posicionados a pelo menos 3 metros de distância dele, além de estarem do lado de fora da linha de tiro livre dos adversários (13:7, 15:6; ver também Esclarecimento nº1).
As posições dos jogadores defensores estão indicadas na Regra 13:8.

2:6 Os jogadores e os oficiais de equipe permanecem sujeitos às punições pessoais pelas infrações ou condutas anti-desportivas que aconteceram durante a execução de um tiro livre ou tiro de 7 metros nas circunstâncias descritas nas Regras 2:4-5. Uma infração durante a execução de tais tiros não pode, contudo, conduzir a um tiro livre contra.

2:7 Se os árbitros determinam que o cronometrista deu o sinal de término (para o intervalo, final de jogo e também no período extra) muito cedo, eles devem manter os jogadores na quadra e jogar o tempo restante.
A equipe que estava em posse de bola no momento do sinal prematuro permanecerá com a posse quando o jogo recomeçar. Se a bola estava fora de jogo, a bola estava em jogo, então o jogo é reiniciado com um tiro livre de acordo com a Regra 13:4 a-b.
Se o primeiro período do jogo (ou um período extra) for terminado muito tarde, o segundo período deve ser encurtado correspondentemente. Se o segundo período do jogo (ou um período extra) terminou muito tarde, então os árbitros não estão mais em posição de mudar nada.


Time-out

2:8 Um time-out é obrigatório quando:
1. uma exclusão de 2-minutos, desqualificação ou expulsão é dada;
2. um tempo técnico é requerido;
3. houver um apito vindo do cronometrista ou Delegado técnico;
4. consultas entre os árbitros são necessárias de acordo com a Regra 17:7.

Um time-out normalmente também é dado em certas outras ocasiões, dependendo das circunstâncias (ver Esclarecimento nº2). Infrações durante um time-out têm as mesmas conseqüências que as infrações ocorridas durante o tempo de jogo (16:13, 1º parágrafo).

2:9 Em princípio, os árbitros decidem quando o cronômetro será parado e iniciado em conexão com o time-out. A interrupção do tempo de jogo é indicada ao cronometrista através de três apitos curtos e o gesto manual nº16.
Contudo, no caso de time-outs obrigatórios, onde o jogo foi interrompido por um apito do cronometrista ou Delegado (2:8 b-c), o cronometrista deve parar o cronômetro oficial imediatamente, sem esperar a confirmação dos árbitros.
O apito sempre deve soar para indicar o reinício do jogo, após um time-out (15:5 b).

Comentário: Um sinal do apito vindo do cronometrista/Delegado efetivamente pára o jogo. Mesmo que os árbitros (e os jogadores) não percebem imediatamente que o jogo foi parado, qualquer ação na quadra depois do sinal do apito será inválida. Isto significa que se um gol foi marcado depois do apito vindo da mesa, o “gol” deve ser invalidado. Similarmente a decisão em conceder um tiro para a equipe (tiro de 7 metros, tiro livre, tiro lateral, tiro de saída ou tiro de meta) também será invalidado. O jogo deve ser então, recomeçado da maneira que correspondia à situação existente quando o cronometrista/Delegado apitou. (Deveria ser mantido em mente que a razão típica desta intervenção é um tempo técnico ou uma falta na substituição).
No entanto, qualquer punição pessoal dada pelos árbitros entre o momento do apito vindo da mesa e o momento que os árbitros param a ação, permanece válida. Isto se aplica com relação ao tipo da violação e com relação à severidade da punição.

2:10 Cada equipe tem o direito de receber um tempo-técnico de 1-minuto em cada período de tempo de jogo regular, mas não nos períodos extras (Esclarecimento nº3).


R e g r a 3: A B o l a

3:1 A bola é feita de couro ou material sintético. Ela deve ser esférica. Sua superfície não pode ser brilhante nem escorregadia (17:3).

3:2 As medidas da bola, ou seja, a circunferência e o peso, a serem usadas pelas diferentes categorias de equipes são as seguintes:
• 58-60cm e 425-475g (tamanho 3 da IHF) para homens e equipes masculinas jovens (acima de 16 anos);
• 54-56cm e 325-375g (tamanho 2 da IHF) para mulheres, equipes femininas jovens (acima de 14 anos) e equipes masculinas jovens (entre 12 e 16 anos);
• 50-52cm e 290-330g (tamanho 1 da IHF) para equipes femininas jovens (entre 8 e 14 anos) e equipes masculinas jovens (entre 8 e 12 anos).

Comentário: O requerimento técnico para as bolas serem usadas em todos os jogos internacionais estão descritas nos Regulamentos das Bolas da IHF.
O tamanho e peso das bolas para serem usadas no Mini-Handebol não são regulamentadas nas regras normais de jogo.

3:3 Para cada jogo, deve haver pelo menos duas bolas disponíveis. As bolas reservas devem estar disponíveis para uso imediato na mesa de controle durante o jogo. As bolas devem estar de acordo com os requisitos das Regras 3:1-2.

3:4 Os árbitros decidem quando usar a bola reserva. Em tais casos, os árbitros deveriam colocar a bola reserva em jogo rapidamente, para diminuir interrupções e evitar time-outs.


A Equipe

4:1 Uma equipe consiste de 14 jogadores.
Não mais do que 7 jogadores podem estar presentes na quadra de jogo ao mesmo tempo. Os demais jogadores são substitutos.
Durante todo o tempo do jogo, a equipe deve ter um dos jogadores na quadra designado como goleiro. Um jogador que está jogando na posição de goleiro pode se tornar um jogador de quadra a qualquer momento. Do mesmo modo, um jogador de quadra pode se tornar um goleiro a qualquer momento (ver, contudo, Regras 4:4 e 4:7).
Uma equipe deve ter pelo menos 5 jogadores na quadra no começo do jogo. O número de jogadores da equipe pode ser aumentado até 14, a qualquer momento durante o jogo, incluindo o período extra.
O jogo pode continuar mesmo se uma equipe ficar reduzida a menos de 5 jogadores na quadra. Depende dos árbitros julgarem se e quando o jogo deveria ser suspenso permanentemente (17:12).

4:2 A uma equipe é permitido usar um máximo de 4 oficiais de equipe durante o jogo. Estes oficiais de equipe não podem ser substituídos durante o curso do jogo. Um deles deve ser designado como “oficial responsável pela equipe”. Somente a este oficial é permitido se dirigir ao secretário/cronometrista e, possivelmente, aos árbitros (ver, contudo, Esclarecimento nº3 – tempo técnico).
A um oficial de equipe normalmente não é permitido entrar na quadra durante o
jogo. Uma violação a esta regra será penalizada como conduta anti-desportiva (ver Regras 8:4, 16:1c, 16:3d e 16:6a). O jogo é reiniciado com um tiro livre para o adversário (13:1 a-b; ver, contudo, Esclarecimento nº9).
O “oficial responsável pela equipe” deve se assegurar que, uma vez que o jogo começou nenhuma outra pessoa do que os (máximo 4) oficiais de equipe registrados e os jogadores que estão autorizados a participar (ver 4:3) estejam presentes na área de substituição. Uma violação a esta regra conduz a uma punição progressiva para o “oficial responsável pela equipe” (16:1c, 16:3d, e 16:6a).

4:3 Um jogador ou oficial de equipe está autorizado a participar se ele está presente no início do jogo e está inscrito na súmula do jogo.
Os jogadores e oficiais de equipe que chegarem depois do jogo ter iniciado devem obter a sua autorização para participar, com o secretário/cronometrista e devem ser inscritos na súmula.
Um jogador que está autorizado a participar pode, a princípio, entrar na quadra através da zona de substituição da sua própria equipe a qualquer momento (ver, contudo, Regras 4:4 e 4:6).
O “oficial responsável pela equipe” deve se assegurar que somente os jogadores que estão autorizados a participar entrem na quadra. Uma violação será penalizada como conduta anti-desportiva por parte do “oficial responsável pela equipe” (13:1 a-b, 16:1c, 16:3d, e 16:6 a; ver, contudo, Esclarecimento nº. 9).


Substituições de Jogadores

4:4 Os reservas podem entrar na quadra, a qualquer momento e repetidamente (ver, contudo, Regra 2:5) sem notificar o secretário/cronometrista, desde que, os jogadores que eles vão substituir já tenham deixado à quadra (4:5).
Os jogadores envolvidos na substituição, devem sempre sair e entrar na quadra através da sua própria zona de substituição (4:5). Estas prerrogativas também se aplicam para a substituição dos goleiros (ver também 4:7 e 14:10). As regras de substituições também se aplicam durante um time-out (exceto durante um tempo técnico).

Comentário: O propósito do conceito da “linha de substituição” é assegurar substituições ordenadas e justas.
Não é intenção causar punições em outras situações, onde um jogador pisa sobre a linha lateral ou fora da linha de gol de maneira não prejudicial e sem nenhuma intenção de ganhar uma vantagem (ex. pegar água ou uma toalha no banco logo após a linha de substituição, ou sair da quadra de uma maneira esportiva quando receber uma exclusão e cruzar a linha lateral para o banco por fora da linha de 15 cm). Uso tático e ilegal da área fora da quadra será lidado separadamente na Regra 7:10.

4:5 Uma falta de substituição deverá ser penalizada com uma exclusão de 2-minutos para o jogador faltoso. Se mais de um jogador da mesma equipe comete falta de substituição na mesma situação, somente o primeiro jogador que cometeu a infração será penalizado.
O jogo é reiniciado com um tiro livre para os adversários (13:1 a-b; ver, contudo, Esclarecimento nº. 9).

4:6 Se um jogador adicional entra na quadra sem uma substituição, ou um reserva interfere ilegalmente no jogo a partir da área de substituição, deverá haver uma exclusão de 2-minutos para este jogador. Assim, a equipe deve ser reduzida em um jogador na quadra pelos próximos 2 minutos (além do fato de que o jogador adicional que entrou deve sair da quadra).
Se um jogador entra na quadra enquanto está cumprindo uma exclusão de 2-minutos, a ele deverá ser dada uma exclusão de 2-minutos adicional. Esta exclusão deve começar imediatamente e a equipe deve além do mais ser reduzida na quadra em mais um jogador para cumprir o tempo que faltava da primeira exclusão. O jogo em ambos os casos é reiniciado com um tiro livre para os adversários (13:1 a-b; ver, contudo, Esclarecimento nº. 9).



Equipamentos

4:7 Todos os jogadores de quadra de uma equipe devem usar uniformes idênticos. As combinações de cores e desenhos para as duas equipes devem ser claramente distinguíveis uma da outra. Todos os jogadores usados na posição de goleiro numa equipe devem usar as mesmas cores, cores que os difiram dos jogadores de quadra de ambas as equipes bem como do(s) goleiro(s) da equipe adversária (17:3).

4:8 Os jogadores devem usar números que tenham pelo menos 20 cm de altura nas costas da camisa e pelo menos 10 cm na frente. Os números usados deveriam ser de 1 até 20. Um jogador que está trocando entre posições de jogador de quadra e goleiro, deve usar o mesmo número em ambas as posições.
As cores dos números devem contrastar claramente com as cores e desenhos da camisa.

4:9 Os jogadores devem usar calçados esportivos.
Não é permitido usar objetos que poderiam ser perigosos para os jogadores. Isto inclui, por exemplo, proteção para a cabeça, máscaras no rosto, braceletes, relógios, anéis, piercings visíveis, colares ou gargantilhas, brincos, óculos sem tiras de sustentação ou com armação sólida, ou qualquer outro objeto que poderia ser perigoso (17:3). Anéis achatados, brincos pequenos e piercings visíveis podem ser autorizados, desde que sejam cobertos de modo que eles não sejam julgados como perigosos para os outros jogadores. Faixas de cabeça são permitidas, desde que elas sejam feitas de material elástico e macio.
Os jogadores que não preencherem estes requisitos não estarão autorizados a
tomar parte do jogo até que eles tenham corrigido o problema.

4:10 Um jogador que está sangrando ou tem sangue no corpo ou uniforme, deve sair da quadra imediatamente e voluntariamente (através de uma substituição normal), de modo a ter o sangramento parado, a ferida coberta, e o corpo e uniforme limpados. O jogador não deve retornar para a quadra até que isto tenha sido feito.


5:4Sair da área de gol com a bola e jogá-la de novo na área de jogo, se ele não tiver o completo controle da mesma.


Ao goleiro não é permitido:

5:5 Colocar em perigo o adversário enquanto em uma tentativa de defesa (8:2, 8:5);

5:6Sair da área de gol com a bola sob controle; isto conduz a um tiro livre (de acordo com 6:1, 13:1 a, e 15:7, 3º parágrafo), se os árbitros tinham apitado para a execução do tiro de meta; senão, simplesmente se repete o tiro de meta (15:7, 2º parágrafo); (ver, contudo, a interpretação da vantagem em 15:7, se o goleiro estava para perder a bola fora da área de gol após ter cruzado a linha com a bola em suas mãos);

5:7 Tocar a bola quando ela está parada ou rolando no solo do lado de fora da área de gol, enquanto ele estiver dentro da área de gol (6:1, 13:1 a);

5:8 Levar a bola para dentro da área de gol quando ela está parada ou rolando no solo no lado de fora da área de gol (6:1, 13:1 a);

5:9 Reentrar na área de gol vindo do terreno de jogo com posse de bola (6:1, 13:1 a);

5:10 Tocar a bola com o pé ou a perna abaixo do joelho, quando ela estiver parada no solo na área de gol ou movendo-se para fora em direção à área de jogo (13:1 a);

5:11 Cruzar a linha de limitação do goleiro (linha de 4 metros) ou sua projeção em ambos os lados, antes que a bola tenha saído da mão do adversário que está executando um tiro de 7 metros (14:9).

Comentário: Desde que o goleiro mantenha um pé apoiado no solo continuadamente sobre ou atrás da linha de limitação (linha de 4 metros), a ele é permitido mover o outro pé ou qualquer parte de seu corpo no ar sobre esta linha.


R e g r a 6: A Á r e a d e G o l

6:1 Somente ao goleiro é permitido entrar na área de gol (ver, contudo, 6:3). A área de gol, que inclui a linha da área de gol, é considerada invadida quando um jogador de quadra a toca com qualquer parte de seu corpo.

6:2 Quando um jogador de quadra entra na área de gol, as decisões devem ser as seguintes:
• tiro de meta quando um jogador de quadra da equipe que está em posse de bola entra na área de gol com a bola ou entra sem a bola, mas ganha vantagem fazendo isto (12:1);
• tiro livre, quando um jogador de quadra da equipe defensora entra na área de gol e ganha vantagem, mas sem impedir uma chance de marcar um gol (13:1b), ver também Esclarecimento nº. 5:1;
• tiro de 7 metros, quando um jogador de quadra da equipe defensora entra na área de gol e por causa disto impede uma clara chance de marcar um gol (14:1 a).

6:3 Entrar na área de gol não é penalizado quando:
1. um jogador entra na área de gol depois de jogar a bola, desde que isto não crie uma desvantagem para os adversários;
2. m jogador de uma das equipes entra na área de gols em a bola e não ganha vantagem fazendo isso.

6:4 A bola é considerada estar “fora de jogo” quando o goleiro a controla com suas mãos dentro da área de gol (12:1). A bola deve ser colocada de volta em jogo através de um tiro de meta (12:2).

6:5 A bola permanece em jogo, enquanto ela está rolando no solo dentro da área de gol. Ela está em posse da equipe do goleiro e somente o goleiro pode tocá-la. O goleiro pode pegá-la, o que a trará para fora de jogo, e então colocá-la novamente em jogo, de acordo com 6:4 e 12:1-2 (ver, contudo, 6:7b). Isto conduz a um tiro livre (13:1 a) se a bola for tocada por um companheiro do goleiro enquanto ela estiver rolando (ver, contudo, 14:1 a, em conjunto com o Esclarecimento nº8c), e o jogo será continuado com tiro de meta (12:1 (iii)) se ela for tocada por um adversário.
A bola está fora de jogo, logo que ela estiver parada no piso dentro da área de gol 12:1 (ii). Ela está em posse da equipe do goleiro e somente o goleiro pode tocá-la.
O goleiro deve colocá-la novamente em jogo de acordo com 6:4 e 12:2 (ver, contudo, 6:7b).
Permanece como tiro de meta se a bola for tocada por qualquer outro jogador de qualquer equipe (12:1, 2º parágrafo, 13:3).
Está totalmente permitido tocar a bola quando ela estiver no ar sobre a área de gol.

6:6 O jogo deve continuar (através de um tiro de meta segundo a regra 6:4-5) se um jogador da equipe defensora tocar a bola quando em um ato de defesa, e a bola é agarrada pelo goleiro ou vem a permanecer dentro da área de gol.

6:7 Se um jogador jogar a bola dentro de sua própria área de gol, as decisões devem ser as seguintes:
• gol, se a bola entrar na baliza;
• tiro livre, se a bola vier a permanecer dentro da área de gol, ou se o goleiro tocar a bola e ela não entrar na baliza (13:1 a-b);
• tiro lateral, se a bola sair pela linha de fundo (11:1);
• o jogo continua, se a bola passar através da área de gol e voltar para a área de jogo, sem ser tocada pelo goleiro.

6:8 A bola que retorna da área de gol para a área de jogo permanece em jogo.


R e g r a 7: O Manejo da bola, J o g o Passivo.

O manejo da bola

É permitido:

7:1 Atirar, agarrar, parar, empurrar ou bater a bola, usando mãos (abertas ou fechadas), braços, cabeça, tronco, coxas e joelhos;

7:2 Segurar a bola por um máximo de 3 segundos, também quando ela estiver em contato com o solo (13:1 a);

7:3 Dar um máximo de 3 passos com a bola (13:1 a); um passo é considerado dado quando:
1. um jogador que está parado com ambos os pés no solo levanta um pé e o apóia de novo, ou move um pé de um lugar para outro;
2. um jogador está tocando o solo somente com um pé, agarra a bola e então toca o solo com o outro pé;
3. um jogador depois de um salto toca o solo somente com um pé, e então pula sobre o mesmo pé ou toca o solo com o outro pé;
4. um jogador depois de um salto toca o solo com ambos os pés simultaneamente, e então levanta um pé e o apóia de novo, ou move um pé de um lugar para outro.
Conta-se somente um passo, se um pé é movido de um lugar para outro, e então o outro pé é arrastado para próximo do primeiro.

7:4 Enquanto parado ou correndo:
1. quicar a bola uma vez e agarrá-la de novo com uma ou duas mãos;
2. quicar a bola repetidamente com uma mão (drible), e então agarrá-la ou pegá-la de novo com uma ou ambas as mãos.
3. rolar a bola sobre o solo repetidamente com uma mão e então agarrá-la ou pegá-la de novo com uma ou ambas as mãos.
Tão logo a bola, depois disso, é dominada em uma ou ambas as mãos, ela deve ser jogada dentro de 3 segundos ou depois de não mais do que 3 passos (13:1 a).
O quique ou drible é considerado iniciado quando o jogador toca a bola com qualquer parte de seu corpo e a lança em direção ao solo.
Depois que a bola tocou outro jogador ou a baliza, ao jogador é permitido dar um toque na bola ou quicá-la e agarrá-la de novo (ver, contudo, 14:6).

7:5 Mover a bola de uma mão para a outra.

7:6 Jogar a bola enquanto ajoelhado, sentado ou deitado no solo; isto significa que é permitido executar um tiro (por exemplo, um tiro livre), de tal posição, se os requisitos da Regra 15:1 são encontrados, incluindo a necessidade de ter uma parte de um pé em constante contato com o solo.
Não é permitido:

7:7 Depois que a bola foi controlada, Tocá-la mais de uma vez, a menos que ela tenha tocado o solo, outro jogador, ou a baliza neste meio tempo (13:1 a); tocá-la mais de uma vez não será penalizado, se o jogador tem uma “falha de recepção” da bola, ou seja, falhar em controlá-la quando na tentativa de agarrá-la ou detê-la.

7:8 Tocar a bola com um pé ou perna abaixo do joelho, exceto quando a bola foi atirada no jogador por um adversário (13:1 a-b);

7:9 O jogo continua se a bola toca um árbitro na quadra.

7:10. Se um jogador com a bola se movimenta para fora da quadra de jogo com um ou ambos os pés (e a bola ainda está dentro da quadra), por exemplo, para passar ao redor de um jogador defensor, isto deverá conduzir a um tiro livre para o adversário (13:1 a).
Se um jogador da equipe em posse se posiciona no lado de fora da quadra sem a bola, os árbitros devem indicar ao jogador que ele deve voltar para dentro da quadra. Se o jogador não atender, ou se mais tarde a ação for repetida pela mesma equipe, deve-se conceder um tiro livre para os adversários (13:1 a) sem qualquer outro pré-aviso. Tais ações não deveriam conduzir a uma punição pessoal segundo Regras 8 e 16.



WEBGRAFIA

http://www.bicodocorvo.com.br/saude/esporte/coletivo/handebol
http://www.slideshare.net/caduroots/segunda-aula-de-handebol
http:// www.efdeportes.com/ Revista Digital – Buenos Aires – Ano 10 – Nº 93 – Febrero de 2006

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