quinta-feira, 8 de março de 2012

APOSTILA TEMA JOGOS

A - INTRODUÇÃO

“A Atividade lúdica, representada por jogos e brincadeiras, pode desenvolver o aprendizado dos alunos dentro da sala de aula: o lúdico se apresenta como uma ferramenta de ensino para o desempenho e desenvolvimento integral dos alunos, com o auxilio da educação física (EF).
O jogo na escola traz benefícios a todas as crianças, proporcionando momentos únicos de alegria, diversão, comprometimento com o aprender e responsabilidade.
A ludicidade é uma necessidade na vida do ser humano em todas as idades; e não deve ser vista apenas como diversão ou momentos de prazer, mas momentos de desenvolver a criatividade, a socialização com o próximo, o raciocínio, a coordenação motora, os domínios cognitivos, afetivos e psicomotores.
Assim sendo, as aulas de EF não precisam ser desenvolvidas somente na quadra, mas dentro da sala de aula, no aprendizado integrado às outras disciplinas, usando a interdisciplinaridade, trabalhar a prática com a teoria, desenvolvendo as inteligências múltiplas e a participação efetiva dos alunos no processo pedagógico. A ludicidade apresenta benefícios para o desenvolvimento da criança, adolescente : a vontade em aprender cresce, seu interesse aumenta, pois desta maneira ela realmente aprende o que lhe está sendo ensinado”.

(Fonte: http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 13 - N° 119 - Abril de 2008).

A Ludicidade é algo extremamente importante, mas infelizmente não conseguimos perceber tal importância em nosso corre-corre diário, seja de professor, aluno, dona de casa, empresário, jovem ou idoso.
A palavra ludicidade tem sua origem na palavra latina "ludus" que quer dizer "jogo". Se achasse confinada a sua origem, o termo lúdico estaria se referindo apenas ao jogo, ao brincar, ao movimento espontâneo, mas passou a ser reconhecido como traço essencialmente psicofisiológico, ou seja, uma necessidade básica da personalidade do corpo e da mente no comportamento humano, as implicações das necessidades lúdicas extrapolaram as demarcações do brincar espontâneo de modo que a definição deixou de ser o simples sinônimo de jogo.
O lúdico faz parte das atividades essenciais da dinâmica humana, trabalhando com a cultura corporal, movimento e expressão (ALMEIDA, 2006).


DEFINIÇÕES DE BRINCADEIRA

1. “No brincar, o ser humano imita, medita, sonha, imagina. Seus desejos e seus medos transformam-se, naquele segundo, em realidade. O brincar descortina um mundo possível e imaginário para os brincantes. O brincar convida a ser eu mesmo”.

2. O brincar traz de volta a alma da nossa criança: no ato de brincar, o ser humano se mostra na sua essência, sem sabê-lo, de forma inconsciente. O brincante troca, socializa, coopera e compete, ganha e perde. Emociona-se, grita, chora, ri, perde a paciência, fica ansioso, aliviado, erra, acerta. Põe em jogo seu corpo inteiro: suas habilidades motoras e de movimento vêm se perceber.

3. “O brincar assim com a arte, a expressão plástica, verbal e musical, é uma das linguagens expressivas do ser humano”.


Os jogos e as brincadeiras estão presentes em todos as fazes da vida dos seres humanos, tornando especial a sua existência, o lúdico acrescenta um ingrediente indispensável no relacionamento entre as pessoas, possibilitando que a criatividade aflore. Sabendo que o jogo é reconhecido como meio de fornecer à criança um ambiente agradável, motivador, planejado e enriquecido, que possibilita a aprendizagem de várias habilidades, trabalhando também o desempenho dentro e fora da sala de aula, enfoco nesta apostila sua importância para a Educação Física (EF) escolar.
Nas crianças, os jogos proporcionam liberação das energias acumuladas que precisam ser gastas, além de contribuir para aspectos importantes da formação da personalidade.
Os jovens e adultos estão afastando-se da prática de atividades físicas por vários motivos, então a inclusão deste tema nas aulas de educação física pode ser utilizado como um momento de resgate deste contato, além de auxiliar na formação de bons cidadãos, além de auxiliar na liberação de energia e stress, com atividades que proporcionam um momento de felicidade.
Os jogos trabalham a coordenação motora, equilíbrio, sociabilização, noção de espaço, força muscular, flexibilidade e principalmente valores como respeito, moral, higiene, saúde.
Muitas vezes o jogo não é aceito como uma ferramenta de ensino dentro da escola. Ele é visto como uma brincadeira que distrai o aluno por alguns minutos, e o dispersa do mundo real.
Os jogos reconquistaram seu espaço dentro da escola de uma maneira mais direcionada, não sendo apenas utilizado como divertimento e passatempo dentro das aulas de Educação física.
Alcançaram as Empresas, desde o momento da contratação do novo funcionário quanto nas atividades para trabalhar a cooperação entre os mesmos, o RH (Recursos Humanos) deve ter a preocupação em desenvolver o Treinamento utilizando metodologia participativa e interativa, tendo como ferramentas fundamentais a música, o lúdico, a vivência, o situacional e o jogo com enfoque no desenvolvimento de competências.
Hoje as palavras COMPETIÇÃO e COOPERAÇÃO são temas constantes em nosso dia-a-dia, então os Jogos são elementos essenciais pois trazem à prova a agilidade, destreza e astúcia de quem o pratica.


B- BREVE HISTÓRIA DOS JOGOS

Desde os mais remotos tempos, quando a espécie humana surgiu no planeta, surgiu junto a
ela uma necessidade vital para seu crescimento intelectual: jogar.
Desde o início dos tempos o ser humano procurou um sistema que lhe desse subsídios para
lidar com o desconhecido, o incomum, o que lhe é velado. Por isso e para isso foram criados os jogos.
Através da história da humanidade foram inúmeros os autores que se interessaram, direta ou indiretamente pela questão do jogo, do brincar e do brinquedo. Aqui seguem algumas informações importantes sobre esse tema tão antigo, mas ao mesmo tempo tão desconhecido.
Escavações arqueológicas encontraram diversos jogos que datam centenas de anos AC, mas a idéia de jogo pode ser relacionada ás primeiras brincadeiras que pais fazem com os bebês, ou mesmo as crianças quando brincam de pega-pega ou esconde-esconde, e tais jogos sempre existiram na humanidade como forma de educar o corpo e a mente para sobrevivência.

Idade Média – o jogo é considerado não sério (associado ao jogo de azar). Serve também para divulgar princípios de moral, ética e conteúdos de disciplinas escolares. Os jogos de cartas cresceram neste período e se popularizando até o presente, onde os jogos eletrônicos dominam o mercado.

Renascimento – compulsão lúdica. O jogo é visto como conduta livre que favorece o desenvolvimento da inteligência e facilita o estudo (foi adotado como instrumento de aprendizagem de conteúdos escolares).



C - DEFINIÇÕES DE JOGOS

1. “Jogos são atividades em que nos exercitamos brincando, distraindo-nos, de maneira alegre e prazerosa, até mesmo sem perceber. Praticados de modo despreocupado pelas pessoas, os jogos permitem um descanso dos centros nervosos, contribuindo para diminuir qualquer tipo de tensão”.

2. “O jogo é necessário na vida humana” – São Tomás de Aquino, 1856.

3. “O jogo é um remédio e um repouso que se dá ao espírito, para relaxá-lo, restabelecer suas forças, junto com as do corpo.” – Nicolas Delamare, século XVIII.

4. “O jogo é uma atividade espontânea oposta à atividade do trabalho, o”. “É uma atividade que dá prazer.” “Caracteriza-se por um comportamento livre de conflito.” – Piaget, 1964.


D – CLASSIFICAÇÃO DOS JOGOS DE ACORDO COM:

1. AS FINALIDADES:

1.1. JOGOS SENSORIAIS
São jogos destinados aos estímulos dos sentidos humanos. O cérebro tem papel fundamental no processo perceptivo dos alunos, pois os sistemas sensoriais se processam nele. Trabalham também os sistemas sensoriais do tato, da audição e da visão. Estes jogos estão sujeitos a alterações conforme o desenvolvimento dos alunos, faixa etária, disponibilidade de materiais entre outros.
Exemplo é telefone sem fio, a cabra-cega, onde o sentido da audição é essencial.

1.2. JOGOS MOTORES
São aqueles que exigem a participação de todo o corpo, mas dependem principalmente dos músculos e coordenação dos movimentos.
Um exemplo são os piques: pega, bandeira, etc.

1.3. JOGOS DE RACIOCÍNIO ou INTELECTUAIS.
Como o próprio nome indica, desenvolvem o raciocínio. Eles dividem-se em:
a) Os que contam exclusivamente com a sorte. Ex.: jogos com dados
b) Aqueles que contam com a perícia e a inteligência do jogador. Ex.: xadrez
c) Aqueles que há um misto dos dois. Ex.: Cartas, Palavras cruzadas
Obs.: Os jogos eletrônicos foram introduzidos no mercado de entretenimento em 1971. O vídeo game tornou-se forte na indústria mundial, revitalizando a indústria do cinema como o modo de entretenimento mais rentável no mundo moderno.

1.4. JOGOS PSÍQUICOS OU DE REPRESENTAÇÃO
Exercícios das capacidades mais elevadas.
São os jogos que promovem o desenvolvimento da capacidade de expressão através da linguagem corporal.É um jogo onde o jogador interpreta um personagem com narrativa criado por ele mesmo. Nesse jogo, utiliza a inteligência , a imaginação, o diálogo para, em colaboração com os demais partícipes, buscar alternativas que procuram encontrar para o objetivo do jogo. O jogo é um trabalho a ser resolvido cooperativamente, e isso é algo que fascina o aluno. A proposta deste jogo é desenvolver a imaginação sem competições, mais resolvendo em conjunto determinadas situações estabelecidas pelo professor.
Exemplos: Jogar sério, conter o riso, brincar de estátua, etc.

1.5. JOGOS AFETIVOS
Desenvolvimento dos sentimentos estáticos ou experiências desagradáveis.
Exemplos: Desenho, escultura, música, etc.


2. O OBJETIVO:

2.1. JOGO RECREATIVO

São jogos que tem por objetivo recrear ou distrair através de atividades de integração que também desenvolvam os conteúdos de formação cognitivas, motoras e de lazer.
Através dos Jogos Recreativos são integradas as necessidade sociais e bio-psico-fisiológicas, proporcionando a sua integração ao meio ambiente e desenvolvendo a sua socialização.
Quando, durante um jogo, as pessoas apenas se divertem.


2.2. JOGO PRÉ-DESPORTIVO

E quando não apenas se divertem, mas também preparam para um desporto.
Alguns jogos pré-desportivos são:

• Queimado: serve de preparação para o Handebol.
• Basquetebol gigante: serve de preparação par o basquetebol, ensinando alguns de seus princípios básicos.
• Peteca: é uma preparação para o voleibol. Praticando este jogo as pessoas tornam seus reflexos mais rápidos, o que é de grande importância nesse desporto.
• Pula-sela: é uma preparação para a Ginástica Olímpica ou Artística. Através deste jogo, os alunos preparam-se para o salto sobre o plinto e mais tarde, os saltos sobre o cavalo sem alças.


3. DE ACORDO COM A MANEIRA DE JOGAR:

Um dos temas palpitantes da prática educacional, hoje em dia, é a dos JOGOS COOPERATIVOS e JOGOS COMPETITIVOS.
Há muito que os jogos estão presentes nas atividades educacionais, mas a maioria dos jogos tradicionais no Ocidente são competitivos.
O aumento da conscientização da necessidade de incentivar e desenvolver o espírito de cooperação, de participação numa comunidade, vem transformando profundamente o estilo de se trabalhar em grupo. A própria capacidade cooperativa é um quesito valorizado na hora de conseguir emprego, porque as pessoas estão descobrindo que não dá para ir muito longe sozinha.
Antigamente, as grandes invenções eram atribuídas a uma pessoa. Foi assim com o telefone, com a lâmpada. Hoje, são as equipes que trabalham em conjunto, e unir-se de maneira eficiente tornou-se muitíssimo importante.
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3.1. JOGOS COOPERATIVOS

COOPERATIVO = “Aquele que coopera, que age ou trabalha junto com o outro para um fim comum, que colabora, contribui ou age conjuntamente para produzir um efeito”.
“O jogo pelo jogo” nem sempre e traz resultados positivos para o processo educativo.
No enfoque dado pelo jogo cooperativo, a vitória pode e deve ser alcançada quando um jogador ajuda o outro a vencer, para que ambos possam vencer juntos. “São atividades de compartilhar, unir pessoas, despertar a coragem para assumir riscos com o fracasso e o sucesso em si mesmos”.
A cooperação deve ser entendida como um VALOR e não como um ATO.
É lembrar que podemos aprender a cooperar, e que temos tempo para isso.
Estes jogos reforçam a confiança em si mesmo e nos outros propiciando a participação autêntica, fazendo com que o ganhar ou perder sejam, apenas, referência para o crescimento pessoal e coletivo, requerem o desenvolvimento de estratégias onde a cooperação é necessária para que um determinado objetivo seja atingido, superando as condições ou regras estabelecidas. Em lugar da competição pessoal, é estimulado o desenvolvimento da ajuda mútua e do trabalhar com os outros para um objetivo comum.

MANIFESTAÇÃO E DESENVOLVIMENTOS ESTIMULADOS PELO JOGO COOPERATIVOS

Plano Físico
• Habilidade dos jogadores
• Movimentação dos Jogos
• Linguagem Corporal
• Energia dos Jogadores
Energia do Local

Plano Emocional
• Sentimentos
• Atitudes
• Padrões de Comportamento
• Relacionamento Interpessoal

Plano Espiritual
• Valores Essenciais
• Metas de Vida
• Questionamentos
• Intuição
• Criatividade
• Consciência Grupal
• Ideais

Plano Mental
• Pensamento
• Raciocínio
• Conhecimento
• Idéias
• Ideologias
• imaginação


O conceito de jogos cooperativos teve início com Terry Orlick, pesquisador Canadense que, a partir de estudos iniciados nos anos 70, desenvolveu o princípio destas atividades físicas cujos elementos primordiais são: a cooperação, a aceitação, o envolvimento e a diversão. Orlick questionou as regras dos jogos tradicionais e adaptou-os para transformá-los em jogos cooperativos. Neles o confronto é eliminado e jogam-se uns COM os outros, ao invés de uns CONTRA outros. A comunicação e a criatividade são estimuladas para se alcançar um objetivo comum. Como ninguém é desclassificado, todos os participantes podem retirar total satisfação do jogo, porque ninguém corre o risco de se sentir inferiorizado perante o grupo. A satisfação pessoal advém não do fato de ganhar dos outros, mas do melhorar progressivo das suas capacidades individuais, que são usadas para atingir um objetivo grupal.
A idéia difundiu-se e hoje diversos autores desenvolvem jogos cooperativos aplicados à educação, administração de empresas e serviços comunitários. No Brasil, Fábio Otuzi Brotto, autor do livro "Jogos Cooperativos" (Ed. Projeto Cooperação), é um dos precursores desse novo enfoque que visa, segundo ele, harmonizar o desenvolvimento da habilidade física com o desenvolvimento das potencialidades pessoais e coletivas dos alunos.
Através de jogos cooperativos torna-se mais fácil criar um bom espírito de grupo, de elementos ligados por laços solidários e afetivos.
Nos jogos cooperativos existe cooperação, que significa agir em conjunto para superar um desafio ou alcançar uma meta, enquanto que nos jogos competitivos, cada pessoa ou time tenta atingir um objetivo melhor do que o outro. Ex.: marcar gols, cumprir um percurso em menor tempo, etc.
As atividades que privilegiam os aspectos cooperativos são importantes por contribuírem para o desenvolvimento do sentido de pertencer a um grupo, para a formação de pessoas conscientes de sua responsabilidade social, pois trabalham respeito, fraternidade e solidariedade de forma lúdica e altamente compensatória, levando a perceber a interdependência entre todas as criaturas. Nelas, ninguém perde ninguém é isolado ou rejeitado porque falhou. Quando há cooperação todos ganham, baseados num sistema de ajuda mútua.
Antes de começar uma sessão de jogos cooperativos convém que as pessoas se conheçam mutuamente para criar um ambiente mais familiar. Os jogos de apresentação podem constituir um bom instrumento para criar esse ambiente favorável.
No final dos jogos cooperativos deve haver um espaço para todos dialogarem sobre a experiência, fazendo o confronto entre estratégias competitivas e cooperativas. O que se ganha e o que se perde em cada uma delas?

3.2. JOGOS COMPETITIVOS

Os jogos competitivos, por sua vez, também têm seu papel educacional, quando nos ensinam a lidar com a competitividade existente dentro de nós.
Compreender a competição e as emoções relacionadas a ela num ambiente assistido, no espaço da aprendizagem, é uma oportunidade para que as crianças passem a lidar com a realidade do mundo competitivo de maneira mais serena e equilibrada. Afinal, a competição pode gerar diversos conflitos e emoções desagradáveis. Pode levar à comparação, frustração, ao sentimento de vitória ou de derrota, à exclusão, e as situações de aula, quando bem encaminhadas, podem contribuir para ajustar a percepção destes momentos à sua verdadeira dimensão íntima, visando o equilíbrio.
No ambiente competitivo bem administrado também estão presentes a necessidade do respeito, a superação de limites e a amizade.
O quadro abaixo nos dá uma idéia das principais características dos dois tipos de jogos.

JOGOS COOPERATIVOS

Visão de que “tem para todos”
Objetivos Comuns
Ganhar COM o Outro
Jogar COM
Descontração
A vitória é COMPARTILHADA

JOGOS COMPETITIVOS

Visão de que “só tem para uns”
Objetivos exclusivos
Ganhar DO outro
Jogar CONTRA
Tensão
A vitória é SOMENTE PARA ALGUNS

(Fonte:http://www.edicoesgil.com.br/educador/jogoscoop.html)

Jogos Populares

São aqueles conhecidos como jogos de rua, onde seus participantes podem ser alternados, decididos pelos próprios jogadores, com flexibilidade nas regras, e sem exigir recursos mais sofisticados pois sua origem estar na cultura popular. O jogo popular é uma riqueza cultural grande que precisa ser conhecida e preservada. A cultura é vida e, compete-nos a todos mantê-la viva. Os jogos, como elemento da nossa cultura, têm de manterem-se vivos também e de fazer parte do nosso quotidiano, com um calendário próprio e adequado ao seu caráter e ao nosso quotidiano moderno.
Os jogos populares contribuem para o desenvolvimento da criança de várias formas, como na socialização, no resgate da cultura , e na inclusão e no incentivo às manifestações folclóricas que fazem que a criança aprenda mais sobre o saber popular a sua cultura nas escolas incentivam cada vez mais a educação e a cultura, que são os pilares que constituem o ponto de partida para a formação do individuo.

http://www.artigonal.com/educacao-infantil-artigos/os-jogos-nas-aulas-de-educacao-fisica-2183696.html


Estes tipos de jogos variam de região para região e possui um significado de natureza mágico-religiosa. É normalmente praticado em épocas bem determinadas, contribuindo de modo saudável para a ocupação das horas livres.
Os jogos tradicionais são praticados à séculos e são transmitidos oralmente de geração para geração. Conforme cada região, as diferentes gerações adaptam-os à sua maneira de ser e de viver. Desta forma se explicam as variantes de um mesmo jogo.
Os jogos tradicionais são criados pelos seus praticantes a partir do repertório dos mais velhos e adaptados às características do local. Estes tipo de jogos apresentam as seguintes características:

* Cultura - Fazem parte dos conhecimentos adquiridos de geração para geração e estão relacionados com o Folclore, o teatro, as lendas, as adivinhas, os costumes, etc.

* Movimento - As suas diferentes formas de exteriorização promovem um grande contacto com os mais variados tipos de movimento: o salto, o lançamento, a corrida, etc.

* Competição Saudável - O mais importante é o convívio simples e salutar entre as pessoas ou grupos, próximas ou distantes.

* Festa - É um momento de descontração, de pausa na labuta diária.

Em função dos conteúdos, os jogos tradicionais são divididos nas seguintes categorias:
• de jogos de interior,
• jogos de pátio e
• jogos de rua e campo.
• Por fim, refere ainda os jogos hípicos, que serão "uma recordação dos torneios que se praticavam num passado já distante".
Fonte: http://www.prof2000.pt/users/aif/3oQueSaoJogosTradicionais.htm


CONCLUSÃO

Um número cada vez maior de pessoas possa conhecer uma outra forma primeiro de jogar e depois de viver. Quanto mais jogar, tenho certeza de que ficará seduzido pela proposta dos Jogos Cooperativos, e levará essa idéia para todos os lugares, multiplicando felicidade. Lembrando também que felicidade não dá para curtir sozinho, pois só é real quando compartilhada com o maior número de pessoas possível. O objetivo maior é fazer com que as pessoas joguem e percebam como são muito mais felizes quando jogam juntas, e não contra umas das outras, e também como perdemos tempo enxergando o outro como temível adversário e inimigo. A Educação Física é, na sua essência, interdisciplinar, pode-se aproveitar o interesse das crianças por atividades físicas, já que estão na fase em que enxergam o mundo através do corpo para apresentar temas que elas ainda não conhecem. Durante os jogos, podemos ensinar e aprender noções de escrita e matemática, e partir do que a criança já conhece é sempre o melhor ponto de partida, pois, a partir daí podemos ir criando desequilíbrios, ou seja, ir gerando novos objetivos a serem alcançados, fazendo com que ela aprenda cada vez mais. As atividades físicas exercitam as habilidades necessárias para a criança atingir o estágio de prontidão, pois é a partir daí que alcançam o desenvolvimento motor necessário para a leitura e escrita. Através de jogos e demais atividades corporais, estimulamos as habilidades físicas e mentais imprescindíveis para a criança aprender a ler, escrever e entrar em contato com noções matemáticas. Os jogos são extremamente simples não necessitando de materiais caros, espaços especiais e muito menos de muita especialização na área de Educação Física, basta à pessoa se interessar e já poderá sair jogando e focalizando novos jogos.

Um comentário:

  1. Noooossa!!! Esse conteúdo foi muito proveitoso para mim..A partir de agora ficarei sempre ligado no site da profª Luciana.

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