quarta-feira, 19 de setembro de 2012

APOSTILA DE BASQUETEBOL

APOSTILA DE BASQUETEBOL História Em Dezembro de 1891, o professor de educação física canadense James Naismith, do Springfield College (então denominada Associação Cristã de Moços, em Massachusetts, Estados Unidos, recebeu uma tarefa de seu diretor: criar um esporte que os alunos pudessem praticar em um local fechado, pois o inverno costumava ser muito rigoroso, o que impedia a prática do Beisebol e do Futebol Americano. James Naismith logo descartou um jogo que utilizasse os pés ou com muito contato físico, pois poderiam se tornar muito violentos devido às características de um ginásio, local fechado e com piso de madeira. Logo escreveu as treze regras básicas do jogo e pendurou um cesto de pêssegos a uma altura que julgou adequada: 10 pés, equivalente a 3,05 metros, altura que se mantém até hoje; já a quadra possuía, aproximadamente, metade do tamanho da atual. Em contraste com as redes de basquete moderno, esta cesta de pêssegos manteve a sua parte inferior, e as bolas tinham que ser retiradas manualmente após cada "cesta" ou ponto marcado, o que provou ser ineficaz. Dessa forma, um buraco foi perfurado no fundo da cesta, permitindo que as bolas fossem retiradas a cada vez com uma longa vara. Os cestos de pêssegos foram utilizados até 1906, quando foram finalmente substituídos por aros de metal com encosto. Uma outra alteração foi feita logo cedo, de forma que a bola apenas passasse pela cesta, abrindo caminho para o jogo que conhecemos hoje. Uma bola de futebol foi usada para acertar as cestas. Sempre que uma pessoa arremessava uma bola na cesta, sua equipe ganharia um ponto. A equipe com o maior número de pontos ganhava o jogo. As cestas foram originalmente pregadas ao balcão do mezanino da quadra de jogo, mas isto se provou impraticável quando os espectadores no balcão começaram a interferir nos arremessos. O encosto foi introduzido para evitar essa interferência, que teve o efeito adicional de permitir rebotes. Esse esporte chamar-se-ia "basquetebol". O primeiro jogo O primeiro jogo de Basquetebol foi disputado em 20 de Janeiro de 1892, com nove jogadores em cada equipe e utilizando-se uma bola de futebol, sendo visto apenas por funcionários da ACM. Cerca de duzentas pessoas viram o jogo, que terminou com o placar de 1 a 0, sendo a cesta feita de uma distância de 7,6 metros. Equipes de cinco pessoas passaram a ser o padrão por volta de 1897-1898. O basquete feminino iniciou em 1892 quando a professora de educação física do Smith College, Senda Berenson, adaptou as regras criadas por James Naismith. A primeira partida aconteceu em 4 de Abril de 1896. A Universidade de Stanford venceu a Universidade da Califórnia. História do basquete no Brasil A prática do basquete no Brasil começou quando o norte-americano Augusto Shaw introduziu o esporte na Associação Atlética Mackenzie de São Paulo, em 1896. No Rio de Janeiro, teriam acontecido, em 1912, os primeiros jogos de basquete, na rua da Quitanda, com o América Football Club tendo sido o primeiro clube carioca a introduzir o esporte nesta cidade, incentivado por Henry J. Sims, diretor da Associação Cristã de Moços. Hoje em dia Atualmente o basquete internacional encontra-se organizado pela FIBA - Federação Internacional de Basquetebol. As suas determinações valem para todos os países onde o basquete é jogado, exceto para a liga profissional de basquete dos EUA, a NBA, que mantém regras próprias, um pouco diferentes das regras internacionais. A expectativa é que as duas entidades se aproximem cada vez mais seus regulamentos. Além da NBA, que é considerada uma liga muito emocionante e espectacular, o principal torneio de clubes de basquete é a Euroliga. Se, por um lado a NBA conta com os jogadores de maior poder defensivo e de força, a Euroliga conta com jogadores mais cerebrais e técnicos. Já entre as seleções, os torneio mais importantes são o Mundial da FIBA e os Jogos Olímpicos. O basquetebol em cadeira de rodas é uma modalidade bastante conhecida entre os desportos para pessoas com necessidades especiais. O Mini Basquetebol é a forma de disputa do deporto para crianças com menos de 12 anos. Foi desenvolvido como uma forma divertida de se descobrir o basquete. Algumas regras são diferentes do basquetebol tradicional. A altura da cesta (do aro até o solo) é de 3,05 m. O tempo de jogo recomendado pela FIBA é de 2 (dois) períodos de 20 minutos, no entanto, alguns Estados criam adaptações a esta regra visando um maior desenvolvimento do jogo. Objetivo do jogo O objetivo do jogo é introduzir a bola no cesto da equipe adversária (marcando pontos) e, simultaneamente, evitar que esta seja introduzida no próprio cesto, respeitando as regras do jogo. A equipe que obtiver mais pontos no fim do jogo vence. A competição é dirigida por: Três árbitros – têm como função assegurarem o cumprimento das regras do jogo. Um marcador e o seu auxiliar – têm como funções o preenchimento do boletim de jogo, onde registram os pontos marcados, as faltas pessoais e técnicas, etc. O cronometrista – verifica o tempo de jogo e os descontos de tempo Um operador de vinte e quatro segundos – controla os 24 segundos que cada equipe dispõe para a execução de uma jogada. Posições São usadas, geralmente, no basquete, três posições: alas, pivôs e armador. Na maioria das equipes temos dois alas, dois pivôs e um armador. Armador ou base é como o cérebro da equipa. Planeja as jogadas e geralmente começa com a bola. Em inglês essa posição é conhecida como point guard ou simplesmente PG. Ala e ala/armador ou extremos jogam pelos cantos. A função do ala muda bastante. Ele pode ajudar o base, ou fazer muitas cestas. Em inglês essas posições são conhecidas como small forward ou simplesmente SF e shooting guard ou simplesmente SG, respectivamente. Ala/pivô e Pivô ou postes são, na maioria das vezes, os mais altos e mais fortes. Com a sua altura, pegam muitos rebotes, fazem muitos afundaços (enterradas) e bandejas, e na defesa ajudam muito com os tocos. Em inglês essas posições são conhecidas como power forward ou simplesmente PF e center ou simplesmente C. A QUADRA REGRAS BÁSICASDO BASQUETEBOL Equipe - Existem duas equipes que são compostas por 5 jogadores cada (em jogo), mais 7 reservas. Início do jogo – O Jogo começa com o lançamento da bola ao ar, pelo árbitro, entre dois jogadores adversários no círculo central e esta só pode ser tocada quando atingir o ponto mais alto. A equipe que não ganhou a posse de bola fica com a seta a seu favor. Duração do jogo – Quatro períodos de 10 minutos de tempo útil cada (Na NBA, são 12 minutos), com um intervalo de meio tempo entre o segundo e o terceiro período com uma duração de 15 minutos, e com intervalos de dois minutos entre o primeiro e o segundo período e entre o terceiro e o quarto período. O cronómetro só avança quando a bola se encontra em jogo, isto é, sempre que o árbitro interrompe o jogo, o tempo é parado de imediato. Pedido de Tempo: No 1º,2º e 3º período pode 1 tempo de 1 min. no 4º período, 2 tempos de 1 min. Os intervalos entre cada período são de 2 minutos, mas entre o 2º e 3º há um intervalo de 15 minutos. Não é permitido ficar dentro do garrafão por mais de 3 segundos com ou sem posse de bola. Não é permitido ficar (com a bola) mais de 8 segundos na zona (lado da quadra) de defesa. Após os 8 segundos mencionados acima, você tem 24 segundos para arremessar a bola (zona de ataque). Quando há um marcador a menos de 1m de distância do atacante, o mesmo, não pode segurar a bola por mais de 5 segundos. Reposição da bola em jogo - Depois da marcação de uma falta, o jogo recomeça por um lançamento fora das linhas laterais, excepto no caso de lances livres. Após a marcação de ponto, o jogo prossegue com um passe realizado atrás da linha do campo da equipa que defende. Como jogar a bola - A bola é sempre jogada com as mãos. Não é permitido andar com a bola nas mãos ou provocar o contato da bola com os pés ou pernas. Também não é permitido driblar com as duas mãos ao mesmo tempo. Pontuação - Um cesto é válido quando a bola entra pelo aro, por cima. Um cesto de campo vale 2 pontos, a não ser que tenha sido conseguido para além da linha dos 3 pontos, situada a 6,25 m (valendo, portanto, 3 pontos); um cesto de lance livre vale 1 ponto. Empate – Os jogos não podem terminar empatados. O desempate processa-se através de períodos suplementares de 5 minutos.Exceptuando torneios cujo regulamento obrigue a mais que uma mão, todos os clubes de possíveis torneios devem concordar previamente com o regulamento. Assim como jogos particulares, após o término do tempo regulamentar se ambas as equipas concordarem podem dar a partida por terminada. Resultado – O jogo é ganho pela equipa que marcar maior número de pontos no tempo regulamentar. Lançamento livre – Na execução, os vários jogadores, ocupam os respectivos espaços ao longo da linha de marcação, não podem deixar os seus lugares até que a bola saia das mãos do executante do lance livre (A6); não podem tocar a bola na sua trajectória para o cesto, até que esta toque no aro. Penalizações de faltas pessoais – Se a falta for cometida sobre um jogador que não está em ato de lançamento, a falta será cobrada por forma de uma reposição de bola lateral, desde que a equipa(e) não tenha cometido mais do que 4 (quatro) faltas coletivas durante o período, caso contrário é concedido ao jogador que sofreu a falta o direito a dois lances livres. Se a falta for cometida sobre um jogador no acto de lançamento, o cesto conta e deve, ainda, ser concedido um lance livre. No caso do lançamento não tiver resultado cesto, o lançador irá executar o(s) lance(s) livres correspondentes às penalidades (2 ou 3 lances livres, conforme se trate de uma tentativa de lançamento de 2 ou 3 pontos). Regra dos 5 segundos - Um jogador que está sendo marcado não pode ter a bola em sua posse (sem driblar) por mais de 5 segundos. Regra dos 3 segundos - Um jogador não pode permanecer mais de 3 segundos dentro da área restritiva (garrafão) do adversário, enquanto a sua equipe esteja na posse da bola. Regra dos 8 segundos - Quando uma equipa ganha a posse da bola na sua zona de defesa, deve, dentro de 8 segundos, fazer com que a bola chegue à zona de ataque. Regra dos 24 segundos - Quando uma equipe está de posse da bola, dispõe de 24 segundos para a lançar ao cesto do adversário. Bola presa – Considera-se bola presa quando dois ou mais jogadores (um de cada equipa pelo menos) tiverem uma ou ambas as mãos sobre a bola, ficando esta presa. A posse de bola será da equipe que tiver a seta a seu favor. Transição de campo – Um jogador cuja equipe está na posse de bola, na sua zona de ataque, não pode provocar a ida da bola para a sua zona de defesa (retorno). Dribles - Quando se dribla pode-se executar o n.º de passos que pretender. O jogador não pode bater a bola com as duas mãos simultaneamente, nem efectuar dois dribles consecutivos (bater a bola, agarrá-la com as duas mãos e voltar a batê-la). Passos – O jogador não pode executar mais de dois passos com a bola na mão. Faltas pessoais – É uma falta que envolve contacto com o adversário, e que consiste nos seguintes parâmetros: Obstrução, Carregar, Marcar pela retaguarda, Deter, Segurar, Uso ilegal das mãos, Empurrar. Falta antidesportiva – Falta pessoal que, no entender do árbitro, foi cometida intencionalmente, com objectivo de prejudicar a equipa adversária. Falta técnica – Falta cometida por um jogador sem envolver contacto pessoal com o adversário, como, por exemplo, contestação das decisões do árbitro, usando gestos, atitudes ou vocabulário ofensivo, ou mesmo quando não levantar imediatamente o braço quando solicitado pelo árbitro, após lhe ser assinalada uma falta. Falta da equipe – Se uma equipa cometer num período, um total de quatro faltas, para todas as outras faltas pessoais sofrerá a penalização de dois lançamentos livres. Número de faltas – Um jogador que cometer cinco faltas está desqualificado da partida. Altura do aro - A altura do aro até o solo é de 3,05 metros. FUNDAMENTOS I- EQUILÍBRIO OU POSIÇÃO BÁSICA Temos dois tipos com relação a posição dos pés: 1.1. Equilibrio: A- Simetrico: pes na mesma linha B- Assimetrico: uma pe a frente o outro 1.2. Pelo centro de gravidade: A- Alto B- Baixo II- VISÃO A- Angular: dominio do plano vertical, em perder a nocao da altura e distancia da cesta. B- Periferica: desenvolver a nocao de tempo e espaco de deslocamento. III- DESLOCAMENTOS E CORRIDAS A- Frente B- Lateral: nao cruzar as pernas e nao saltar C- Costas D- Zigue-zague IV- PARADAS A- Parada de 1 tempo: queda do jogador com os dois pes ao mesmo tempo (juntos). B- Parada de 2 tempos: quando recebe ou pega a bolatendo um dos pes no ar e o outro solo. O primeiro tempo e o de recebimento e o segundo quando o pe toca no chao. OS GIROS ou PIVOTS e a movimentacao que o jogador de posse da bola faz, mantendo um dos pes no solo e o outro girando. V- FINTA: Pela frente, por trás, reversão, por baixo das pernas e em passe livre. VI- GIROS OU ROTAÇÕES: Para frente e para trás. VII- Manejo de corpo: São movimentos corporais utilizado no basquete que visam facilitar a aprendizagem dos fundamentos com a bola. Esses movimentos incluem: finta, giro, mudança de direção, mudança de ritmo e parada brusca. EMPUNHADURA É feita com os dedos e a parte calosa das mãos, polegares um de frente para o outro nas laterais da bola. Não é correto segurar a bola com as palmas da mão. DRIBLE Drible de progressão – Utilizado fundamentalmente para sair de uma zona congestionada e avançar no terreno. Drible de proteção - Serve fundamentalmente para abrir linhas de passe e para garantir a posse de bola. É um tipo de drible, que face a uma maior proximidade do defesa, o jogador tem de dar maior atenção à protecção da bola. "Roubar" a bola do adversário é considerado um drible de proteção. Drible pedalada - Pique a bola no chão e faça o movimento da pedalada do futebol por cima da bola. Regras de Drible Um jogador não poderá tirar o pé-de-pivô do chão para iniciar uma progressão sem antes executar um drible. Um jogador poderá tirar o pé-de-pivô do chão para executar um passe ou um arremesso, mas a bola deverá deixar sua mão antes que o pé retorne ao solo. O pé-de-pivô é determinado da seguinte forma: Jogador recebe a bola com um dos pés no chão: Aquele pé é o pé-de-pivô. Jogador recebe a bola com os dois pés no chão: Quando retirar um dos pés, o outro será considerado pé-de-pivô. Jogador recebe a bola no ar e um dos pés toca o solo antes do outro: o pé que primeiro toca o solo é o pé-de-pivô. Jogador recebe a bola no ar e cai com os dois pés ao mesmo tempo: Quando retirar um dos pés, o outro será considerado pé-de-pivô. Um jogador que esteja driblando ou receba um passe durante uma progressão (ou seja, correndo), pode executar dois tempos rítmicos e, a seguir, arremessar ou passar a bola; isso não significa necessariamente dois passos (como é mais comumente executado), pois o jogador pode, por exemplo, executar dois saltos consecutivos; desde que mantenha o mesmo ritmo. Mas o esquema dos passos não é a única restrição. Você também não pode: driblar a bola, pegá-la com as mãos e driblá-la novamente; Não pode driblar a bola com ambas as mãos; Não pode apoiar a bola por baixo, ou seja, conduzir a bola levando a mão sob a bola. Todos estes aspectos são considerados drible ilegal e tem a mesma penalidade da caminhada. PASSES O passe tem como objetivo a colocação da bola num companheiro que se encontre em melhor posição, para a criação de situações de finalização ou para a progressão no terreno de jogo. Existem vários tipos de passe: peito, picado, por cima com 2 mãos, lateral com 1 mão, por trás das costas, etc. 1- Passe COM UMA MÃO ou GANCHO Usado para lançar a bola mais longe. Realizado por baixo ou pelo Alto. Técnicas determinantes: 1.jogue a bola com uma mão. 2- Passe DE PEITO Como o nome indica, com a bola à altura do peito é arremessada frontalmente na direcção do alvo. Neste movimento os polegares é que darão força ao passe e as palmas das mãos deverão apontar para fora no final do gesto técnico. Utilizado em curtas e médias distâncias. Técnicas determinantes: 1.Colocar os cotovelos junto ao corpo; 2.Avançar um dos apoios; 3.Executar um movimento de repulsão com os braços; 4.Executar a rotação dos pulsos; 5.Após a execução do passe, deve-se ficar com as palmas das mãos viradas para fora e os polegares a apontar para dentro e para baixo. 3- Passe PICADO ou QUICADO Muito semelhante ao passe de peito, tendo em conta que o alvo inicial é o solo; O ressalto da bola terá um objetivo comum ao do passe de peito, isto é, a mão alvo do colega ou as zonas próximas do peito. Utilizado em curtas e médias distâncias. Técnicas determinantes: 1.Colocar os cotovelos junto ao corpo; 2.Avançar um dos apoios; 3.Executar um movimento de repulsão com os braços. 4- Passe de ombro (ou de basebol) É utilizado nas situações que solicitam um passe comprido. A bola é lançada como no lançamento de uma bola no baseball (daí o nome). É um tipo de passe com uma trajectória linear (sem arco), e em direcção ao alvo. Utilizado em médias e longas distâncias, sendo muito utilizados em contra ataques. Técnicas determinantes: 1.Segurar a bola com as duas mãos e por cima do ombro; 2.Colocar o cotovelo numa posição levantada; 3.Avançar o corpo e a perna do lado da bola; 4.Fazer a extensão do braço e finalizar o passe para as distancias maiores. 5- Passe AS DUAS MÃOS ACIMA DA CABEÇA ou POR CIMA DA CABEÇA É usado quando existe um adversário entre dois jogadores da mesma equipe. Também utilizado em curtas e médias distâncias, sendo mais específicos para o pivô. Técnicas determinantes: 1.Elevar os braços acima da cabeça; 2.Avançar um dos apoios; 3.Executar o passe com o movimento dos pulsos e dos dedos. Utilização dos passes ARREMESSO 1. lançamento na Passada: Driblar e jogar a bola na cesta. 2. Bandeja: É um arremesso que tem que dar dois passos:o primeiro de equilíbrio e o segundo de distância. Que pode ser feito em movimento com passe ou driblando. 3. Com uma das mãos: Partindo da posição fundamental, com o peso do corpo na perna da frente, a bola na altura do peito, o jogador flexionará as pernas simultaneamente a elevação da bola acima da cabeça. 4. Jump: Driblando em direção a cesta e parando numa posição de equilíbrio, flexionando as pernas,saltar elevando a bola acima e à frente da cabeça com ambas as mãos e executar o arremesso no momento mais alto do pulo. TERMOS Rebote: É a recuperação da bola após um arremesso não convertido. Assistência: Assistência é um passe certeiro que encontra outro companheiro de equipe, livre de marcação, e acaba convertido em cesto. O jogador que faz a assistência é tão importante como o jogador que marca o cesto. Enterradas / Afundanço: É movimento que conjuga o salto e a colocação com firmeza da bola diretamente na cesta. O termo utilizado na NBA é "Dunk" que descreve a mesma situação e que é executado de uma forma habilidosa, este movimento é executado normalmente quando o jogador que o executa está isolado. Ponte-aérea: É quando um jogador lança a bola diretamente a um de seus parceiros, que pula recebe a bola e finaliza a jogada arremessando a bola antes de tocar o chão. Também pode ser feita com um jogador arremessando a bola na tabela com outro jogador pegando o rebote e finalizando a jogada imediatamente em seguida com arremesso ou enterrada.Esta jogada é conhecida como alley-oop na NBA. Toco / Bafo: É um bloqueio brusco ao movimento da bola que foi ou está sendo arremessada a cesta por um adversário. Entrosamento de equipe: Passar a bola de mão-em-mão até chegar alguém que possa fazer a cesta com tranqüilidade. Isso é trabalho de equipe.

TEXTOS --- CIDADANIA E NOÇÕES DE MEIO AMBIENTE

CIDADANIA FONTE: DETRAN É exercer os direitos e os deveres que a sociedade e o Estado lhe oferecem. Cidadão – é o indivíduo consciente de seu papel na sociedade. Sociedade – grupos de diferentes características, com os mesmos direitos e deveres, reunidos por laços maiores como: Idioma Cultura Religião Valores Aspectos geográficos DIFERENÇAS INDIVIDUAIS Cada um de nós tende a ver as coisas diferentemente. Isso devido à nossa formação, vivência, cultura e personalidade, que se constituem nas diferenças individuais. As diferenças individuais são a nossa marca registrada e as imprimimos em tudo que fazemos: Na maneira de elogiar e criticar No modo como avaliamos as outras pessoas no trabalho, nos relacionamentos com a família, amigos, etc. Nós temos um conceito a respeito de nós mesmos, mas como será que as outras pessoas nos vêem? Calmos ou agitados? Egoístas ou altruístas? Pacíficos ou agressivos? Indiferentes ou cooperativos? São essas diferenças que ditarão como nos relacionaremos no trânsito, restaurantes, praia, RELACIONAMENTO INTERPESSOAL O relacionamento interpessoal é o que move a sociedade. A qualidade dos nossos relacionamentos e a capacidade de mantê-los são os fatores determinantes do nosso posicionamento e da qualidade de vida. O trânsito é o maior ponto de junção entre os diversos grupos, segmentos e indivíduos de uma sociedade. Ele é um complexo sistema, do qual todos nós precisamos. DIREITOS E DEVERES NO TRÂNSITO Direitos do Cidadão – é direito de todo o cidadão conviver num trânsito seguro, com fiscalização e aplicação de penalidades por autoridades competentes. Deveres do Cidadão – realizar sempre, com respeito à segurança, o seu papel no trânsito. Deveres do Estado – dar prioridade às ações em defesa da vida, preservação da saúde e do meio ambiente. NOÇÕES DE RESPEITO AO MEIO AMBIENTE LEI DA NATUREZA A Natureza é sábia. Sábia, abundante e paciente. Sábia porque traz em si o mistério da vida, da reprodução, da interação perfeita e equilibrada ente seus elementos. Abundante em sua diversidade, em sua riqueza genética, em sua maravilha e em seus encantos. E é paciente. Não conta seus ciclos em horas, minutos e segundos, nem no calendário gregoriano com o qual nos acostumamos a fazer planos, cálculos e contagens. Sobretudo é generosa, está no mundo acolhendo o homem com sua inteligência, seu significado divino, desbravador, conquistador e insaciável. Às vezes, nesse confronto, o homem extrapola seus poderes e ela cala. Noutras, se volta, numa auto defesa, e remonta seu império sobre a obra humana, tornando a ocupar seu espaço e sua importância. O convívio e a consciência de gerações na utilização de recursos naturais necessitam seguir regras claras que considerem e respeitem a sua disponibilidade e vulnerabilidade. E assim, chegamos ao que as sociedades adotaram como regras de convivência, as práticas que definem padrões e comportamentos, aliadas às sanções aplicáveis para o seu eventual descumprimento: as Leis. MEIO AMBIENTE É tudo que está a nossa volta. Isso abrange o ar, a água, todas as formas de vida, bem como tudo que nos cerca. Atmosfera, água dos rios, mares, lagos, chuva, solo e subsolo, montanhas, vales, campos, florestas, cidades, edifícios, pontes, estradas, objetos, micro-organismos, todos os vegetais, todos os animais e o homem. De todos esses elementos, o mais importante, o mais precioso, é sem dúvida é a VIDA. ECOLOGIA – é a ciência que estuda as relações entre os elementos do meio ambiente. O equilíbrio entre os diversos grupos de seres vivos e deles com o meio ambiente chama-se EQUILÍBRIO ECOLÓGICO. O homem é certamente a espécie que mais modifica o meio ambiente em que vive. Sua atuação sobre o ambiente, no entanto, levou-o a sérios desenquilíbrios. Precisamos nos conscientizar para essa importante questão, pois necessitamos, para sobreviver, de sol, água, ar, animais e diversos elementos do solo e subsolo, ou seja, não vivemos sem os recursos que a natureza nos oferece. RESPEITANDO O MEIO AMBIENTE E MELHORANDO A QUALIDADE DE VIDA Respeite e preserve todas as formas de vida, pois o equilíbrio ecológico também depende delas; Use de forma racional e responsável os recursos naturais, como a água e o ar. Não desperdice; Dê o destino correto ao lixo. Separe o lixo que pode ser reciclado – vidros, latas, papéis e plásticos – do lixo orgânico; Use seu veículo conscientemente, sem agressões desnecessárias ao meio ambiente; denuncie agressões à natureza.

APOSTILA TEMA --- ESPETACULARIZAÇÃO ESPORTIVA

ESPETACULARIZÇÃO ESPORTIVA NA TV: Ações e desafios à educação física escolar  http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Ano 12 - N° 111 - Agosto de 20071 / 1 "E sem dúvida o nosso tempo... prefere a imagem à coisa, a cópia ao original, a representação à realidade, a aparência ao ser... Ele considera que a ilusão é sagrada, e a verdade é profana. E mais: a seus olhos o sagrado aumenta à medida que a verdade decresce e a ilusão cresce, a tal ponto que, para ele, o cúmulo da ilusão fica sendo o acúmulo do sagrado". (FEUERBACH apud DEBORD, 2006: 13). Introdução A velocidade de informações tecnológicas oferecidas pelos meios de comunicação de massa (MCM) configura uma nova visão cultural, na qual barreiras geográficas não são empecilhos para disponibilizar produtos de consumo aos espectadores. A facilidade de informações e encontros prematuros com diversas culturas corporais de movimento diminui o contingente de praticantes através da mídia, tendo a televisão (TV) como primeiro elemento de encontro com a prática esportiva, configurando um cenário de crise para a educação física escolar. Considerando o esporte como expressão hegemônica no âmbito da cultura corporal de movimento. Configura-se o esporte espetáculo como objeto preponderantemente nas aulas de Educação Física, apresentando-se de forma acrítica, sem elementos contextualizados, passando a ser um mero agente de propaganda e incentivo ao consumo, não só do esporte, mas de todos os elementos que o circulam. Objetiva-se problematizar os sentidos implícitos e explícitos na espetacularização esportiva na TV, identificando-as e engajando-as na prática pedagógica. São questões iniciais deste estudo: Porque problematizar o esporte espetáculo nas aulas de Educação Física? O que é espetacularização? Porque educar para espetacularização? Quais são os desafios para a Educação Física? Portanto: Como a Educação Física escolar pode subsidiar aos alunos elementos para uma interpretação crítica sobre a espetacularização esportiva na TV, o que envolve uma intervenção pedagógica sobre os conteúdos midiáticos? Do jogo a espetacularização esportiva na TV O espetáculo esportivo como massificação social, apresenta algumas características que favorece sua comercialização e aceitação mundializada, tendo como elemento essencial a universalização da sua linguagem, o que segundo Pires (2002: 90), dá-se "em virtude da uniformidade de seu funcionamento, imposta pelas entidades que o comandam (ligas e federações mundiais, e o Comitê Olímpico Internacional - COI)". Essa universalização se dá pela linguagem imagética, no qual representações simbólicas permitem sua compreensão em todos os lugares, facilitadas pela figura e personagem do atleta, que proporcionará muitas vezes a esperança do êxito. Aproximando-se aqui das idéias de DEBORD (2006), sobre a sociedade do espetáculo, quando se refere ao termo vedete do espetáculo, dada pela representação do vivido aparente, mediada pelo agente do espetáculo, alimentando um imaginário distorcido de muito dinheiro, fama, vitória e pseudoconsumo total, proporcionado pela mídia na expansão do capitalismo. A internacionalização esportiva é o fenômeno mais importante dos últimos anos (BETTI, 2004), declarando a televisão como parte do processo transformador do esporte em esporte espetáculo, numa interação incessante, adaptando-se uns aos outros. Tanto à TV adapta-se ao esporte, como o esporte à TV, procedendo a alterações como: Inclusão de publicidade, Mudanças significativas nas regras de diversas modalidades, Criações de programas e quadros de apresentação, Exposição dos personagens (atletas), Recursos tecnológicos para uma melhor dependência do espectador, entre outras, caracterizando uma aliança perfeita para o universo televisivo. Em 1993, o presidente do COI Juan Antonio Samaranch afirma que: “Os esportes que não se adaptarem à televisão estarão fadados ao desaparecimento; da mesma forma, as televisões que não souberem buscar o acesso aos programas esportivos jamais conseguirão sucesso financeiro e de público”. (NUZZMAN, 1996, apud PIRES, 2002: 92) Diante de tal afirmativa, lança-se a pergunta: - Será que os esportes modernos poderiam viver sem o discurso midiático, já que a principal fonte de recursos gerados pelo esporte advém da vendas de produtos e direitos de transmissão de imagens? Como afirma Debord (2006), "A raiz do espetáculo está no terreno da economia que se tornou abundante, e daí vêm os frutos que tendem afinal a dominar o mercado espetacular". Ações e desafios à educação O encontro massivo e prematuro dos alunos com os meios de comunicação de massa (MCM), leva um grande desafio à educação e peculiarmente à Educação Física escolar, considerando que os elementos atrativos oferecidos em formas de espetáculo contribuirão para a concentração do tempo livre e consumo de produtos, com informações paralelas contidas na TV, instaladas no dia a dia dos educandos, influenciando as principais funções e objetivos da instituição escolar. Para Belloni (2001) a mídia distribui imagens e linguagens, construindo sistematicamente o imaginário de muitos jovens, por oferecer significações através de mitos, símbolos e representações, estereotipando valores, normas e modelos de comportamento, e é preciso que "muitas dessas informações possuem apenas a forma do espetáculo e do entretenimento, distante de preocupações educativas formais" (BETTI, 2001: 125). Orozco (1997), aponta alguns desafios à educação em geral, que são: informático, formal, técnico, preferencial, efetividade pedagógica e relevância educativa. Atentarei para dois desses desafios, as quais entendo como fundamentais para uma melhor compreensão sobre o discurso midiático no cotidiano escolar. O primeiro deles seria o desafio informático, ligado diretamente aos recursos tecnológicos oferecidos diariamente pelos MCM, que incorpora a espetacularização através da multifuncionalidade de seus produtos associados ao dia a dia, facilitando obter informações em pouco tempo, transformando-se em bens de consumo. No segundo desafio, coloca-se em discussão a efetividade pedagógica, pois pesquisas apontam que o aprendizado dos jovens torna-se mais veloz e eficaz através dos MCM, em especial a TV, permitindo obter um conjunto de conhecimentos mais adequados para sua vida social (ibidem). Se nos aprofundarmos no que as crianças aprendem dos MCM e compararmos com o que aprendem na escola, constataremos que estão mais informados de tudo o que se transmite na TV, desde as fofocas dos artistas até os produtos e serviços anunciados, do que sobre os conteúdos dos livros de texto . Assim, a mídia esportiva torna-se conteúdo da educação física escolar, a qual deve tematizá-lo, contextualizá-lo e criticá-lo, avaliando os meios e instrumentos da mídia esportiva e seu impacto na sociedade, a fim de formar um sujeito crítico e autônomo. Contextualizando a espetacularização esportiva nas aulas de Educação Física Freqüentemente, comentários e dúvidas sobre novas práticas esportivas e corporais surgem nas aulas de Educação Física. Tais dúvidas se devem, ao grande espaço ocupado pela mídia no cotidiano de jovens, adultos e crianças, e permitem constatar o grande poder de influência crescente que a mídia exerce sobre a cultura corporal de movimento. Destacam-se a televisão, por transmitir inúmeras informações sobre a cultura corporal de movimento, apresentados repetidamente em comerciais de TV, programas esportivos e transmissões de jogos, regras, valores, táticas, técnicas, aptidão física, modelos e padrões corporais, aspectos históricos, entre outros assuntos. Nessa perspectiva, Betti (2004), relata que a mídia transforma o esporte em texto predominantemente imagético e relativamente autônomo face a pratica real do esporte, descontextualizando o fenômeno esportivo do seu contexto histórico, sociológico e antropológico, o que é em parte compensado por câmeras em diversos ângulos, closes, replay, gráficos e estatísticas, o que confere uma falsa autonomia visual ao telespectador. Efetuando um contato constante com as manifestações corporais e esportivas. Segundo Betti (2003), "a cultura corporal de movimento, senão no plano da prática ativa, ao menos no plano do consumo de informações e imagens, tornou-se publicamente partilhada na sociedade contemporânea". Essas informações para Belloni (2001: 34), "não substitui a intersubjetividade", mas propicia diversas linhas de encontro, onde a criança interage com a família e o mundo. Neste, as mensagens da telinha são integradas aos jogos e brincadeiras, em que se manifestam as identificações, a distribuição de papeis e a discussão das regras do jogo, durante o qual se estabelece um complexo jogo de relações intersubjetivas de extrema importância para o desenvolvimento (BELLONI, 2001). Portanto, é preciso considerar que a mídia oferece num primeiro momento "um grande mosaico sem estrutura lógica aparente, composto de informações desconexas, em geral descontextualizadas e recebidas individualmente" (BETTI, 2003: 93), privilegiando um espetáculo de sons e imagens, distanciando das preocupações educativas-escolares. Contudo, segundo Betti (1999: 76), "não podemos assumir uma posição moralista e condenar a televisão e o esporte que ela retrata. Esse é o universo cultural em que as novas gerações socializam-se no esporte". Cabe ao professor/educador problematizar constantemente situações para um despertar crítico sobre a espetacularização esportiva na TV, desenvolver ações pedagógicas nas perspectivas apontadas da educação para a mídia, contextualizado em suas aulas não produzindo estereotipo de consumo, subsidiando rotineiramente aos educandos ações sobre os sentidos implícitos e explícitos do espetáculo esportivo. Por exemplo, o fenômeno esportivo como "lazer, realização profissional, sociabilização e autoconhecimento, assim como matérias que denunciam a exploração do atleta profissional de futebol pelos clubes, os baixos salários da maioria dos jogadores" (BETTI, 2003: 99). Contrapondo idéias neolibaralistas de educar-formar seus reprodutores clientes. Para a formação consciente de educar a auto-reflexão crítica sobre a difusão generalizada da semiformação, já relatada por Adorno (1996). Em suma, a Educação Física deve promover a retomada de uma formação cultural esportiva autônoma em relação à industria midiática, concorrendo para ação do receptor-sujeito capaz de automatizar e reconstruir seu próprio significado (SANTOS JR, 2006). Considerações finais Finalizando, percebem as necessidades de introduzir o discurso midiático, não somente no campo pedagógico, mas sobretudo como um novo objeto de estudo. Torna-se necessária a integração, aos processos educativos, das novas tecnologias de informação e comunicação. Cabendo a Educação física, esclarecer de maneira clara e nítida os sentidos implícitos e explícitos sobre o espetáculo esportivo, de maneira a distingui-lo e compreender suas ações. A Educação Física como proposta a subsidiar elementos para interpretação da espetacularização na TV, não pode ficar presa a conceitos tecnicista nem preocupações desenvolvimentistas. Nela, deve assumir a responsabilidade de interventora sobre a espetacularização esportiva na TV, com diálogos rotineiramente, recurso áudio-visual, recortes de revistas e jornais, matérias televisivas e curiosidades sobre elementos da cultura corporal transmitidos pela mídia, no qual possa usufruir de maneira ativa, seletiva, dando significado próprio a suas estruturas de recepção.

APOSTILA TEMA --- SAÚDE

SAÚDE INTRODUÇÃO O ensino de saúde tem sido um desafio para a educação, no que se refere à possibilidade de garantir uma aprendizagem efetiva e transformadora de atitudes e hábitos de vida. As experiências mostram que transmitir informações a respeito do funcionamento do corpo e descrição das características das doenças, bem como um elenco de hábitos de higiene, não é suficiente para que os alunos desenvolvam atitudes de vida saudável. Entende-se Educação para a Saúde como fator de promoção e proteção à saúde e estratégia para a conquista dos direitos de cidadania. Sua inclusão no currículo responde a uma forte demanda social, num contexto em que a tradução da proposta constitucional em prática requer o desenvolvimento da consciência sanitária da população e dos governantes para que o direito à saúde seja encarado como prioridade. A escola, sozinha, não levará os alunos a adquirirem saúde. Pode e deve, entretanto, fornecer elementos que os capacitem para uma vida saudável. Não se pode compreender ou transformar a situação de saúde de um indivíduo ou de uma coletividade sem levar em conta que ela é produzida nas relações com o meio físico, social e cultural. Intrincados mecanismos determinam as condições de vida das pessoas e a maneira como nascem, vivem e morrem, bem como suas vivências em saúde e doença. Entre os inúmeros fatores determinantes da condição de saúde, incluem-se: os condicionantes biológicos (idade, sexo, características pessoais eventualmente determinadas pela herança genética), o meio físico (que abrange condições geográficas, características da ocupação humana, fontes de água para consumo, disponibilidade e qualidade dos alimentos, condições de habitação), assim como o meio socioeconômico e cultural, que expressa os níveis de ocupação e renda, o acesso à educação formal e ao lazer, os graus de liberdade, hábitos e formas de relacionamento interpessoal, a possibilidade de acesso aos serviços voltados para a promoção e recuperação da saúde e a qualidade da atenção por eles prestada. CONCEITO A “Organização Mundial de Saúde” (OMS) define a saúde “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”. A saúde passou, então, a ser mais um valor da comunidade que o indivíduo. É um direito fundamental da pessoa humana, que deve ser assegurado sem distinção de raça, de religião, ideologia política ou condição sócio-económica (Almeida Gouveia). A saúde não é um bem individual, de vez que nenhum indivíduo sentirá es se bem quando, em seu derredor, sofrem muitos e a comunidade reflita, em seu funcionamento, o sofrimento de muitos. A saúde é, portanto, um valor coletivo, um bem de todos, devendo cada um gozá-la individualmente, sem prejuízo de outrem e, solidariamente, com todos. DEFINIÇÕES Um grande avanço no sentido da real compreensão do ser humano, em suas questões de saúde e doença, veio junto com a ampliação do critério de Saúde. Há pouco tempo chamava-se de Saúde a ausência de sintomas desagradáveis no aspecto físico, tais como dores, limitações varias, sensações, etc. Mais modernamente, ampliou-se essa definição para a também ausência de sintomas desagradáveis a nível psíquico, como ansiedade, raiva, tristeza, etc. Para a Medicina oficial, apenas do corpo físico, o correto, o foco, é fazer desaparecerem, da maneira mais rápida possível, os sintomas e os sinais desagradáveis do corpo do paciente pelo uso de medicamentos químicos (como os corticosteróides, os antibióticos, os antinflamatórios, etc. Para a Medicina Psíquica o importante é que o paciente liberte-se, ou melhore da ansiedade, da tristeza, da mágoa, da raiva, etc., atualmente com o uso freqüente de substâncias químicas. Ambas as maneiras de encarar e tratar os doentes, dentro do seu ponto de vista, estão corretas, e são muitíssimo úteis, quando não imprescindíveis. A ausência de sinais ou sintomas físicos ou psíquicos, ou a não percepção deles, não implica em Saúde, pelos critérios transpessoais. 1.É um estado caracterizado pela integridade anatômica, fisiológica e psicológica; 2.É uma condição em que o indivíduo ou grupo de indivíduos é capaz de realizar suas aspirações, satisfazer suas necessidades e mudar ou enfrentar o ambiente. 3.É a capacidade de desempenhar pessoalmente funções familiares, profissionais e sociais; 4.É um recurso pra a vida diária, e não um objetivo de vida; 5.É um conceito positivo, enfatizando recursos sociais e pessoais, tanto quanto as aptidões físicas. 6.É um estado de equilíbrio entre os seres humanos e o meio físico, biológico e social, compatível com plena atividade funcional; 7.Pela habilidade para tratar com tensões físicas, biológicas, psicológicas ou sociais com um sentimento de bem estar e livre do risco de doença ou morte extemporânea A IMPORTÂNCIA DE CUIDAR-SE Sabemos que devemos nos manter equilibrado, para obtermos ganhos em todos os campos, seja no físico, psíquico, social, etc. A saúde deve ser sempre o seu foco principal. Quando você cuida de si mesmo está demonstrando que se ama. Quando você não cuida da sua saúde você está afetando também a sua beleza e o seu bem-estar. Esteja atento com questões que não são comuns em você tanto fisicamente quanto psicologicamente. Existem hábitos que todos nós sabemos o quanto são prejudiciais a sua saúde, como tabaco, excesso de bebida alcoólica, narcóticos, excesso de gordura... Bem, não vou ficar fazendo campanha de saúde aqui, cada um faz o que bem quiser da própria vida, apenas acho que se deve refletir se o que você está fazendo é um ato de amor consigo mesmo. Algumas pessoas acham que exercícios físicos só servem para queimar gordurinhas a mais. Errado! Exercício físico ajuda no metabolismo do organismo, na produção de serotonina (substância cerebral responsável pela felicidade), melhoram o sono, entrem inúmeras outras vantagens. Acho que vale a pena pensar nisso. E também ter um cuidado com a alimentação, afinal o que você come também influencia no seu humor, na sua disposição e na sua beleza. Não estou dizendo que você não possa comer nada do que lhe der prazer, pelo contrário sou totalmente a favor de comer o que se gosta, mas acho que o melhor a fazer é equilibrar o que gostamos com o que nos faz bem. Dormir bem é outra questão fundamental para saúde e para a beleza. Noites de sono mal-dormidas são extremamente prejudiciais ao seu organismo. Afetam a sua concentração, te deixa indisposto, afeta o seu humor, causam olheiras e mais uma porção de desvantagens. NO BRASIL: ONDE É NECESSÁRIO PREVINIR E REMEDIAR No Brasil, na última década, vem se incorporando progressivamente à cultura e à legislação a concepção de que saúde é direito de todos e dever do Estado. Entretanto, as políticas públicas para o setor favorecem a cultura de que a saúde se concretiza mediante o acesso a serviços, particularmente ao tratamento médico. A implementação de modelos centrados em hospitais, em consultas médicas e no incentivo ao consumo abusivo de medicamentos vem resultando, historicamente, numa atenção à saúde baseada principalmente em ações curativas, desencadeadas apenas quando uma doença já está instalada e o indivíduo precisa de socorro. Um passo importante foi dado ao se promulgar a Constituição de 1988, que prevê a implantação do Sistema Único de Saúde — SUS. Conforme definido em lei, o SUS tem caráter público, é formado por uma rede de serviços regionalizada, hierarquizada e descentralizada, com direção única em cada esfera de governo e sob controle dos usuários por meio da participação popular nas Conferências e Conselhos de Saúde. A concepção abrangente de saúde assumida no texto constitucional aponta para “uma mudança progressiva dos serviços, passando de um modelo assistencial, centrado na doença e baseado no atendimento a quem procura, para um modelo de atenção integral à saúde, onde haja incorporação progressiva de ações de promoção e de proteção, ao lado daquelas propriamente ditas de recuperação”. A Constituição legitima o direito de todos, sem qualquer discriminação, às ações de saúde, assim como explicita o dever do poder público em prover pleno gozo desse direito. Trata-se de uma formulação política e organizacional para o reordenamento dos serviços e ações de saúde, baseada em princípios doutrinários que dão valor legal ao exercício de uma prática de saúde ética, que responda não a relações de mercado mas a direitos humanos: • Universalidade: garantia de atenção à saúde a todo e qualquer cidadão. • Eqüidade: direito ao atendimento adequado às necessidades de cada indivíduo e coletividade. • Integralidade: a pessoa é um todo indivisível inserido numa comunidade. A promoção da saúde se faz por meio da educação, da adoção de estilos de vida saudáveis, do desenvolvimento de aptidões e capacidades individuais, da produção de um ambiente saudável. Está estreitamente vinculada, portanto, à eficácia da sociedade em garantir a implantação de políticas públicas voltadas para a qualidade de vida e ao desenvolvimento da capacidade de analisar criticamente a realidade e promover a transformação positiva dos fatores determinantes da condição de saúde. Entre as ações de natureza eminentemente protetoras da saúde, encontram-se as medidas: de vigilância epidemiológica (identificação, registro e controle da ocorrência de doenças), vacinações, saneamento básico, vigilância sanitária de alimentos, do meio ambiente e de medicamentos, adequação do ambiente de trabalho e aconselhamentos específicos como os de cunho genético ou sexual. Protege-se a saúde realizando exames médicos e odontológicos periódicos, conhecendo a todo momento o estado de saúde da comunidade e desencadeando oportunamente medidas dirigidas à prevenção e ao controle de agravos à saúde mediante a identificação de riscos potenciais. As medidas curativas e assistenciais, voltadas para a recuperação da saúde individual, complementam a atenção integral à saúde. No Brasil, a maior parte dos casos de doença e morte prematura tem, ainda hoje, como causa direta, condições desfavoráveis de vida: convive-se com taxas elevadas de desnutrição infantil e anemias e uma prevalência inaceitável de hanseníase, doenças típicas de ausência de condições mínimas de alimentação, saneamento e moradia para a vida humana. Uma realidade de contrastes se espelha, paradoxalmente, na ocorrência de problemas de saúde característicos de países desenvolvidos: as doenças cardiovasculares vêm ganhando crescente importância entre as causas de morte, associadas principalmente ao estresse, à predisposição individual, a hábitos alimentares impróprios, à vida sedentária e ao hábito de fumar. Este quadro sanitário compõe o chamado “duplo perfil de morbimortalidade”, típico dos países denominados em desenvolvimento: convivem hoje, no Brasil, doenças próprias do Primeiro e do Terceiro Mundo. CURIOSIDADES: Pela medicina oriental entende-se a relação dos rins com o medo, dos pulmões com a tristeza e o abandono, do fígado com a raiva, do coração com o desamor, da bexiga com a mágoa, etc. E para que servem as mãos se não for para fazer as coisas que se deve fazer, tocar as pessoas, endereçar-se? E os braços, se não servirem como alavancas para a defesa de seus direitos, da manifestação da sua vontade? E as pernas, se não nos levarem para onde queremos ir? E os pés, se não nos ajudarem na sustentação diante das dificuldades da vida? Nas costas, podem esconder-se os dramas ocultos ou as cargas e as sobrecargas. As articulações endurecidas, o que são, se não o endurecimento e a rigidez? Os problemas digestivos, como as gastrites e as úlceras, finalmente começam a ser encaradas como conseqüência de stress, de um modo de viver equivocado, da ansiedade existencial, da dificuldade de enfrentar as vicissitudes da vida moderna, mas, apesar dos médicos já saberem disso, os tratamentos continuam sendo para o estômago, para o intestino. E o dono do estômago e do intestino?

APOSTILA TEMA: ESTATUTO DO TORCEDOR

ESTATUTO DO TORCEDOR Fonte: infoescola- Emerson Santiago Estatuto do Torcedor é o nome popular com o qual ficou conhecida a Lei número 10671 de 15 de maio de 2003, dedicada a uma normatização mais racional das atividades desportivas no Brasil, com especial foco para aquele que é o mais popular do país, o futebol. Um pouco anterior, e buscando tratar de praticamente os mesmos assuntos, está a lei número 9615 de 1998, mais conhecida como Lei Pelé, que institui normas gerais para o desporto. No Estatuto do Torcedor, temos uma espécie de prolongamento do Código de Defesa do Consumidor na área das práticas desportivas, na realização das partidas, e todo o procedimento e logística que tais eventos necessitam. Nunca é demais salientar que a lei procurou atingir toda modalidade de esporte que tenha acesso garantido ao público torcedor, mas, na prática, isso significa quase que totalmente abordar o assunto do ponto de vista da prática do futebol e de seu respectivo público. O corpo de tal lei inovadora vai tratar então, dos mais diversos aspectos da relação entre torcedor. As principais questões são: •a acessibilidade às informações indispensáveis para o acesso aos jogos; •disponibilidade dos ingressos às partidas, não omitindo a abordagem da questão da meia entrada e seus destinatários; •segurança necessária nos estádios; •higiene a ser mantida em todas as dependências dos estádios; •comercialização de gêneros alimentícios, sendo que aspectos ligados a este, como conservação dos mesmos, será assunto diretamente ligado ao Código de Defesa do Consumidor. •assistência média para todos os presentes no evento esportivo em curso; •a criação da figura do ouvidor pelo mesmo estatuto, incumbido de receber reclamações e sugestões por parte dos torcedores, dirigidas aos organizadores dos eventos; •ampla informação e orientação acerca de cada ponto do estádio, além de pontos de atendimento aos torcedores para esclarecimento de qualquer informação de cunho mais trivial (esta última norma sendo obrigatória para estádios com mais de 20 mil assentos); Tal lei inovou ainda por trazer amplos dispositivos tratando da segurança nos estádios, no maior fomento às divisões inferiores e de base de todos os esportes de público, tornando-os mais competitivos, de melhor qualidade e capazes também de atrair um público espectador. Notável também a iniciativa contida na letra da lei de garantir o cumprimento do princípio da publicidade aos Tribunais de Justiça Desportivas, órgãos, que por determinações de entidades como a FIFA (a organização superior do futebol mundial) acabam por ter um certo distanciamento das demais instâncias da justiça em nosso país. LEI 10.671/2003 – Tem por objetivo proteger os interesses do consumidor de esportes no papel de torcedor, obrigando as instituições responsáveis a estruturarem o esporte no Pís de maneira organizada, transparente, segura, limpa e justa. LEI 12.299/2010 – de 27 de julho de 2010. Dispõe sobre medidas de prevenção e repressão aos fenômenos de violência por ocasião de competições esportivas. Fez alterações importantes no texto original do Estatuto do torcedor, entre as quais incluiu o conceito os requisitos para a caracterização de torcida organizada, a definição do commportamento esperado dos torcedores durante os jogos e novas modalidades de delitos.

APOSTILA TEMA --- AUTORIDADE X AUTORITARISMO

AUTORIDADE X AUTORITARISMO I - INTRODUÇÃO “Autoridade” e “autoritarismo” são palavras aparentadas. Mas, na prática, as semelhanças desaparecem. Enquanto a primeira significa uma forma legítima de exercer o poder, a segunda traduz uma arbitrariedade do poder, uma prática condenável em qualquer gestão moderna. Há, no mundo moderno, um interesse cada vez maior pelas questões geradas pela violência, pela exclusão social e pelo desrespeito ao espaço público. Também na escola esse é um tema central, que preocupa professores e educadores em geral. Fala-se muito que esses problemas estariam ligados a uma ‘crise de autoridade’ na sociedade contemporânea. E, frequentemente, vemos, aqui e ali, alguém afirmar que a solução para esse quadro estaria na existência de um poder mais ‘autoritário’. É necessário discutir profundamente esse tema que atinge a todos. Mas é preciso sempre lembrar: autoridade não pode ser confundida com autoritarismo. Em nome dessa confusão, muitos erros foram e continuam a ser cometidos. Autoridade e autoritarismo são coisas muito diferentes. Ambas as palavras têm o mesmo radical: autor. Mas, enquanto a primeira pode ser entendida como o poder de impor limites necessários para a convivência em sociedade, a segunda indica um exacerbamento desse poder, realizado pela simples imposição de uma idéia sem possibilidade de contraposição. É exatamente por confundir e misturar os significados de autoridade e de autoritarismo que tantos pais, hoje, têm medo de exercer qualquer forma de poder sobre seus filhos - seja ele justo e necessário à boa educação da criança ou um poder ilícito e prepotente, ditado apenas pelo desejo arrogante de se impor a qualquer custo. II – DEFINIÇÃO Autoridade – sf. 1. Direito ou poder de fazer-se obedecer, de dar ordens, tomar decisões, agir, etc. 2. Aquele que tem esse direito ou poder. 3. fig. Influência, prestígio. Autoritário – adj. relativo a autoridade; que se firma numa autoridade forte, ditatorial; revestido de autoritarismo; dominador; impositivo; a favor do princípio de submissão cega à autoridade. III - CONCEITO 3.1. AUTORIDADE O conceito de autoridade está relacionado com o conceito de hierarquia e corresponde ao poder de comandar os outros e levá-los a agir da forma desejada e constitui a base para a responsabilidade. É portanto uma relação de poder que se estabelece de superior para subordinado. Tipos de Autoridade: É possível definir dois tipos diferentes de autoridade, nomeadamente: 1. Autoridade Jurídica, imposta por obrigação aos subordinados e que pode ser dividida em autoridade formal (formalizada através da estrutura organizacional) e a autoridade operativa (definida pelos procedimentos internos da organização); 2.Autoridade Moral, surgida naturalmente da superioridade de conhecimentos ou know how de determinado indivíduo, a qual pode ser dividida em autoridade técnica e em autoridade pessoal. 3.2. AUTORITARISMO O autoritarismo é um regime político em que é postulado o princípio da autoridade. Esta é aplicada com freqüência em detrimento das liberdades individuais. Pode ser definido como um comportamento em que uma instituição ou pessoa se excede no exercício da autoridade de que lhe foi investida. Pode ser caracterizado pelo uso do abuso de poder e da autoridade confundindo-se com o despotismo. Nas relações humanas o autoritarismo pode se manifestar da vida nacional onde um déspota ou ditador age sobre milhões de cidadãos, até a vida familiar, onde existe a dominação de uma pessoa sobre outra através do poder financeiro, econômico ou pelo terror e coação. Fonte; http://www.intero.com.br/blogdaagilis/blog/?p=218 30/11/2002 AUTORIDADE NA ESCOLA A escola é, claramente, um ambiente cooperativo. Sabemos que sem a anuência dos educandos é impossível efetivar o ensino. Entretanto o alunato necessita de um “guia” experiente para trafegar pela densa e complexa selva do conhecimento e se preparar para o mundo. O papel da educação, seja aquela a cargo da família ou da escola, tem um duplo objetivo: levar crianças e jovens a transpor seus limites pessoais como ser humano, mas a partir de princípios éticos, morais, existenciais que são “normativos”, isto é, criados e impostos pela sociedade. A colocação de limites faz parte do processo educativo e a ausência dessa prática pode gerar uma crise de valores, uma volta ao estágio selvagem em que vale a lei do mais forte. São os pais e os professores, no caso específico da família e da escola, aqueles investidos de autoridade para colocar limites e reforçarem as tendências “pró-sociais” presentes em crianças e jovens, como de resto em todos os seres humanos. Assim, a função da educação, entre outras, é a de levar os educandos a perceberem o que podem ou não podem fazer, o que devem ou não devem fazer, numa dada situação. A autoridade dos pais e dos professores é fundamental para balizar os limites legítimos da consciência humana que devem ser apropriados por todos, inclusive pensando-se no futuro, quando essas crianças e jovens desempenharão o papel de educar outras crianças e jovens e, talvez, o de decidir os destinos da sociedade. Para a função de “guia” nesse emaranhado planeta do saber é necessário não apenas que se dominem certos conhecimentos específicos... O professor tem que saber se relacionar com seus alunos, ser hábil e qualificado no planejamento das rotas que irá percorrer, capacitar-se para tornar a viagem interessante e prazerosa e também demonstrar que a sua voz é a de comando e autoridade. A autoridade do professor deve derivar de sua postura profissional, da firmeza com que esclarece conceitos, dos planos de aula bem pensados e produzidos, de sua capacidade de ouvir, de seus estudos e atualização constantes e da clara consciência de que, naquele espaço sagrado chamado de sala de aula, ele deve exercer um comando que demonstre sua paciência, persistência, capacidade de argumentação e diálogo e, principalmente, experiência e inteligência...”O diálogo, a compreensão, o entendimento e a cooperação são os melhores caminhos para o trabalho em sala de aula. Segundo Yves de La Taille, isso significa creditar à educação a possibilidade de levar crianças e jovens a "construir valores, a pautar seus comportamentos por regras, a situar-se além e aquém de certos limites", mas a lutar, também, contra a violência, que não se deve somente à falta de valores de algumas pessoas, estando, antes, vinculada à pobreza, à injustiça, ao arbítrio, à exclusão. Assim - quem sabe? - se estará possibilitando que possam chegar à maturidade, podendo usufruir de uma liberdade consciente. AUTORIDADE DOS PAIS É exatamente por confundir e misturar os significados de autoridade e de autoritarismo que tantos pais, hoje, têm medo de exercer qualquer forma de poder sobre seus filhos - seja ele justo e necessário à boa educação da criança ou um poder ilícito e prepotente, ditado apenas pelo desejo arrogante de se impor a qualquer custo. Mas, em relações do tipo professor/aluno e, sobretudo, nas relações entre pais e filhos, a autoridade é indispensável para a construção sadia da criança, adolescente, jovem. A autoridade enfrenta séria crise na sociedade contemporânea. Levadas ao exagero, sentenças do tipo "é proibido proibir", que se transformaram em palavras de ordem nos anos hippies das décadas de 1960 e 1970, fizeram muito mais estragos do que se poderia supor naqueles momentos de farra libertária. Plantaram nas mentes e nos corações a convicção falsa e perigosa de que, na vida, tudo são direitos e nada é dever. Boa parte dos pais de hoje (eles mesmos mal-educados) simplesmente não sabe o que fazer para controlar a rebeldia dos filhos, perdendo-se no interior de situações esdrúxulas nas quais quem deveria ser comandado comanda, e quem deveria mandar comete um desmando atrás do outro. Ou vocês, caros leitores, acreditam que o sucesso de séries televisivas tipo Supernanny se deve a um simples modismo? A crise da autoridade parental é real e se reflete em projeções danosas em todos os demais aspectos da sociedade. No Brasil, basta prestar atenção ao que acontece atualmente em todas as esferas do poder governamental, seja ele executivo, legislativo ou judiciário. Há total confusão entre autoridade e autoritarismo, gerando situações de descalabro caótico, de sambas do crioulo doido nos quais o grampo e a espionagem campeiam soltos e ninguém leva a legalidade realmente a sério. O problema é exemplar e vem do berço. Quem não aprendeu desde cedo a ter consciência de limites tenderá a viver e a manifestar até o fim a sua patologia de descomedimentos. Sabemos todos, no entanto (e os educadores que trabalham em comunidades periféricas carentes melhor que ninguém), que é a falta de educação e, portanto, de autoridade - familiar, escolar ou social - que fabrica a delinqüência. Educar uma criança significa ensiná-la a se tornar um ser civilizado. Isso pressupõe, no que diz respeito aos pais, firmeza, constância e, sobretudo, a convicção de que essa autoridade é legítima porque sem ela não é possível uma construção correta da criança. PUNIÇÃO Fica subentendido: "Prefiro conversar." Como se a punição fosse um insulto à inteligência.... Para Claude, a punição, quando não é humilhante e é proporcional à falta cometida, não constitui uma forma de maus-tratos. "A punição é indispensável. A proibição deve ser ensinada. Se ela transgride uma primeira vez, um chamado à ordem pode bastar. Mas se ela continua a transgredir, a punição é indispensável, e cada genitor deve inventar a punição que lhe parecer mais adaptada e à gravidade da transgressão. Na opinião da psicóloga, é bem mais prejudicial para a criança e a sociedade que ela cresça com a idéia falsa e perigosa de que pode fazer o que bem entende, inclusive cometer atos maldosos, e gozar de toda impunidade. Sem contar que o genitor que se limita a falar em vez de repreender acaba por perder toda credibilidade aos olhos do seu filho. A punição serve também para fazer com que as palavras dos genitores sejam respeitadas, dando a elas peso e sentido e evitando que sejam transformadas num blablablá inofensivo. (Fonte: Walter Barbosa, membro da SOCIEDADE TEOSÓFICA). O RESPEITO A autoridade pode ser exercida com autoritarismo ou não, e talvez a real diferença entre as duas posturas esteja na questão do respeito. Pelo respeito pode-se evitar o tripúdio da arrogância sobre a autoridade necessária, ou a transformação dela em autoritarismo. O que é "respeitar"? Significa "Tratar com reverência ou acatamento, venerar, honrar", o que é aplicável a todas as criaturas, desde que se tenha a visão do outro como um ser dotado do direito à liberdade, enquanto não contrarie os deveres inerentes à convivência. Compreende-se que parte do problema da falta de autoridade nos lares - e da ausência de respeito dentro e fora deles - possa decorrer do repúdio dos pais de hoje ao modelo truculento da educação recebida por eles, de seus pais. Há também, nos casais separados, a ânsia de "agradar o filho para não perder seu amor". Chega-se, daí, ao oposto da educação antiga: deixar os filhos por conta de si mesmos, sem norte algum. Por medo ou repúdio ao autoritarismo, renunciaram os pais à autoridade legítima, na condição de educadores. (Fonte: PRÁTICAS - Meditação e Hatha-Yoga).

QUESTIONÁRIO SOBRE O TEMA --- GINÁSTICA

QUESTIONÁRIO – GINÁSTICA 1- Conceitue Ginástica. 2- Dê exemplos de espaços onde podemos praticar ginástica. 3-Por que foi criada a Ginástica? 4- De qual palavra grega originou o nome Ginástica? 5- Qual o papel da Ginástica, nos períodos abaixo citados: a- Pré-história b- Grécia c- Roma d- Início da Civilização e – Idade Média f – Idade Moderna g – Início do séc. XX 6- Quais as funções da ginástica na sociedade industrial? 7 - Quais os tipos de Aparelhos que podem ser utilizados pela Ginástica? 8- Qual a diferença entre Ginasta e Paciente? 9- O que são movimentos naturais? 10- -

QUESTIONÁRIO SOBRE O TEMA -- O CORPO

QUESTIONÁRIO – O CORPO HUMANO 1- Quais os filósofos que separavam o Corpo e alma? 2- Como deve ser compreendido o corpo? 3- Quais os conhecimentos devem ser abordados para se conhecer o corpo? 4- Defina Sistema Esquelético? 5- Quais as funções do Sistema Esquelético? 6- Nomeie os nomes das partes do corpo de acordo a divisão das 3 partes? 7- Defina Sistema Articular e nomeie suas principais funções. 8- Quais os tipos de Articulações. Exemplifique. 9- Defina Sistema Muscular, dê a classificação e exemplifique. 10- Quais os 3 tipos básicos de Tecido Muscular? 11- Quais as propriedades dos músculos?

APOSTILA TEMA: LAZER

Lazer O Lazer, que vem do latim ‘licere’ – ser lícito, ser permitido -, é normalmente definido como uma série de atividades que o ser pode praticar em seu tempo livre, ou seja, naquele momento em que não está trabalhando, em tarefas familiares, religiosas ou sociais, e que lhe proporcionam prazer. Neste contexto ele tem a oportunidade de relaxar, descansar, se distrair, exercer alguma forma de recreação. Lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais." (Dumazedier, 1976, apud Oleias). Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Poderíamos definir lazer, como uma forma de você utilizar seu tempo dedicando-se a uma atividade que você goste de fazer, o que não significa que seja sempre uma mesma atividade. Esta atividade pode ser uma entre tantas outras. No campo da educação pode-se identificar as atividades de lazer como ações integradoras dos «Quatro pilares da educação», propostos por Delors: Aprender a ser Aprender a conhecer e a pensar Aprender a fazer Aprender a viver juntos e aprender a viver com os outros Tipos de Lazer Houveu um importante desenvolvimento do lazer durante a segunda metade do século XX e do XXI, havendo uma importante diversificação do mundo do lazer ao ponto que podemos falar de diferentes tipos de lazer, suficientemente distintos entre si como para definirmo-los separadamente: Lazer Noturno: se trata de todo o lazer associado a noite e atividades em que elas se desenrolam, bares, discotecas, e outros lugares em que a música e a bebida são os pilares centrais. Lazer espetáculo: todo lazer relacionado com os espetáculos, entre os que podemos distinguir os culturais (teatro,concertos,exibições ópera, cinema,shows, espetáculos, apresentações culturais) e os desportivos. Lazer esportivo: se refere a prática de algum esporte. Lazer alternativo: o lazer alternativo tem duas vertentes, uma que se refere ao lazer alternativo noturno, que na maioria dos casos é dirigido a jovens maiores de 18 anos, para proporcionar uma alternativa mais sadia em suas saídas noturnas. Enquanto que um novo ramo do lazer alternativo, se refere a um tipo de lazer não convencional, no esportivo e no de espetáculo na que o participante é ator principal de seu lazer. Este tipo de lazer também é conhecido como lazer experiencial. Utilizando como critério a participação das pessoas no lazer podemos distinguir dois tipos de lazer: Lazer ativo: Lazer em que o participante é receptor e emissor de estímulos. Lazer passivo: Lazer em que o participante é unicamente receptor de estímulos. É preciso não esquecer, porém, que o Lazer não é apenas um grupo qualquer de ocupações sem propósito algum senão preencher o tempo livre do sujeito. Ele pode e deve, como a animação cultural, ter uma conotação crítica e até mesmo transformadora da ordem instituída, mesmo que isso implique em desconstruir antigos mitos e convenções. Desta forma é possível despertar o potencial criativo das pessoas e incluí-las cultural e artisticamente. Sem falar que o Lazer também está ligado ao âmbito pedagógico. Neste sentido, se ele é exercitado corretamente, pode colocar em prática os ‘Quatro Pilares da Educação’ de Delors: aprender a conhecer e a pensar; a fazer; a viver juntos, ou com os outros; a ser. Portanto, o papel do Lazer não é somente divertir alguém, vai além desta vaga função. Além disso, é mais complexo definir o Lazer, pois ele pode estar ligado ao campo profissional de uma pessoa. Por exemplo, jogar bola pode ser uma atividade ligada a esta esfera para qualquer um que nela encontre prazer – portanto o indivíduo deve aderir a esta tarefa de forma voluntária -, mas se o indivíduo é um jogador de futebol, então como esta questão se resolve? Aí entra a importância da atitude diante da ocupação, porque se há deleite no que se faz, então se pode considerar que o trabalho está, de certa forma, aliado ao Lazer. Assim, o Lazer não pode ser meramente definido como algo impreterivelmente desvinculado do trabalho profissional ou de qualquer outra atividade do ser humano. Um dos estudiosos deste campo, Nelson Carvalho Marcelino, divide o Lazer em seis esferas essenciais no seu livro Estudos do Lazer, uma introdução, de 2000: interesses artísticos, intelectuais, físicos, manuais, turísticos e sociais. Todos podem participar, eventualmente, de cada um destes setores da vida em sociedade. O Lazer também é comumente classificado como Passivo ou Ativo. O Passivo é aquele que aliena o ser, e o envolve na teia consumista gerada pela Indústria Cultural, na qual o consumidor não passa de mais uma peça da engrenagem. Ele é inserido no mercado, hipnotizado pelo universo da publicidade, e neste sentido o Lazer também se transforma em um produto, acessível não mais apenas pelo tempo de que a pessoa dispõe, mas principalmente pelo capital, item fundamental. Desta forma, sem a necessária educação dos sentidos, sem o desenvolvimento de um olhar crítico e seletivo, o ser humano fica a mercê da cultura de massa, aliada fiel da mídia, e se vê impotente, incapaz de optar ou de censurar as inúmeras atividades a ele oferecidas. Como consequência deste processo, o indivíduo passa a agir como um autômato, segue consumindo o produto Lazer sem ter o poder de processar seu conteúdo e de transformá-lo em aprendizado. Já o Lazer ativo possibilita uma nova enunciação das múltiplas vivências, uma conversão das atividades em conhecimento, em expressão criadora e em novos olhares e potencialidades. Neste campo é permitida uma maior convivência social e uma melhor qualidade de vida. Simultaneamente o ser encontra o desejado deleite e o imprescindível repouso. Fontes: http://www.webartigos.com/articles/21881/1/O-QUE-E-O-LAZER/pagina1.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Lazer http://www.amparo.sp.gov.br/noticias/agencia/2007/04_abril/200407_esp_lazer.htm

work shop a terra esta inuieta

Em 18 de junho de 2012 participei de m workshop sobre a rio + 20, intitulado " A Terra está Inquieta". Foi reallizado na Escola SESC, Rio de janeiro. o convite foi realizado ao Colegio Estadual MONSENHOR MIGUEL DE SANTA Mª MOCHÓN, onde ministro aulas na Disciplina Ed. fisica, e onde desenvolvi a maioria dos meus projetos que estam aqui no meu Blog. Tive a honra de conhecer Edgar Morin... o idealizador da Eco92, homem de grande visão e de uma simplicidade ímpar. Palestrantes de diversos países, de Ministros aos Índios, trazendo para todos os participantes, o que vem desenvolvendo e está surtindo efeito em seus países.

APOSTILA TEMA: ESPORTES

OS ESPORTES Introdução      As atividades motoras em geral e os esportes em particular têm sido objetos de diversas classificações, estas classificações são montadas a partir de diversos critérios que intentam mostrar e destacar diferentes aspectos da estrutura e/ou da dinâmica dos esportes. Na continuação apresentaremos um sistema de classificação para o esporte desenvolvido na base de quatro critérios, com o propósito de caracterizar de forma específica as exigências que diferentes grupos ou categorias de modalidades impõem aos participantes das mesmas. Sistema de classificação de esportes com base nos critérios: cooperação, interação com o adversário, ambiente, desempenho comparado e objetivos táticos da ação.     1- Classificação dos Esportes: Relação de Cooperação e Oposição Permite construir uma matriz de análise que, embora não inclua todos os esportes, envolve uma importante parte do universo das modalidades. De forma resumida, pode-se dizer que os critérios são: a) se existe ou não relação com companheiros e, b) se existe ou não interação direta com o adversário. Com base nesses princípios é possível classificar as modalidades em individuais ou coletivas, quando utilizado o critério relação com os companheiros: individuais, segundo seu próprio nome indica, quando o sujeito participa sozinho durante a ação esportiva total (duração da prova, do jogo), sem a participação colaborativa de um colega. Coletivos, quando as modalidades exigem, pela sua estrutura e dinâmica, a coordenação das ações de duas ou mais pessoas para o desenvolvimento da atuação esportiva. E com e sem interação direta com o adversário, quando o critério utilizado é a relação com o oponente, com o rival como critério de classificação, a interação com o adversário pode ser identificada como a característica central dos esportes com oposição direta. Essa condição exige dos participantes adaptações e mudanças constantes na atuação motora em função da ação e da antecipação da atuação do adversário.     Estes esportes também podem, de forma mais ampla, ser denominados de atividades motoras de situação, definidas como "atividades ludomotoras que exigem dos sujeitos participantes antecipar as ações do/s adversário/s (e colega/s se a atividade for em grupo) para organizar suas próprias ações orientadas a alcançar o/s objetivo/s das atividades lúdicas".     Combinando estas duas classificações teremos as seguintes categorias ( Quadro 1): Esportes individuais em que não há interação com o oponente: são atividades motoras em que a atuação do sujeito não é condicionada diretamente pela necessidade de colaboração do colega nem pela ação direta do oponente Esportes coletivos em que não há interação com o oponente: são atividades que requerem a colaboração de dois ou mais atletas, mas que não implicam a interferência do adversário na atuação motora. Esportes individuais em que há interação com o oponente: são aqueles em que os sujeitos se enfrentam diretamente, tentando em cada ato alcançar os objetivos do jogo evitando concomitantemente que o adversário o faça, porém sem a colaboração de um companheiro. Esportes coletivos em que há interação com o oponente: são atividades nas quais os sujeitos, colaborando com seus companheiros de equipe de forma combinada, se enfrentam diretamente com a equipe adversária, tentando em cada ato atingir os objetivos do jogo, evitando ao mesmo tempo que os adversários o façam.     2- Classificação dos Esportes: em função das características do ambiente físico onde se realiza a pratica esportiva. Quando se observa o ambiente físico no qual se realiza a prática esportiva, pode-se perceber que a atuação dos praticantes é afetada de forma diferente por ele. Estas formas diferenciadas de o ambiente físico afetar as práticas motoras permitem classificar os esportes no mínimo em duas categorias. Assim, nesta lógica, as práticas motoras institucionalizadas classificam-se em: A - Esportes sem estabilidade ambiental ou praticados em espaços não-padronizados: São aqueles que se realizam em espaços mutáveis e que, conseqüentemente, apresentam incertezas para o praticante, exigindo dele a permanente adaptação de sua ação motora às variações do ambiente. Agrupa o conjunto de esportes em que o ambiente produz incertezas para o praticante, com base nas mudanças permanentes do ambiente físico onde se pratica a modalidade ou quando o mesmo é desconhecido pelo atleta. B - Esportes com estabilidade ambiental ou praticados em espaços padronizados: São os que se realizam em espaços estandardizados e que não oferecem incertezas para o praticante. Reúne o conjunto de esportes que se realizam em ambientes que não sofrem modificações, isto é, não criam incertezas para o praticante no momento em que ele o conhece.     3 - Classificação dos Esportes: em função da lógica da comparação de desempenho e princípios táticos     Este processo de análise das características esportivas permite identificar dentro das categorias de esportes com e sem interação direta com o adversário subcategorias que se vinculam a diferentes critérios. Para os esportes sem interação o critério utilizado é o tipo de desempenho motor comparado para designar o vencedor nas diferentes modalidades. Para os esportes em que há interação o critério de classificação liga-se ao objetivo tático da ação, ou seja, a exigência que é colocada aos participantes pelas modalidades para conseguir o propósito do confronto desportivo. Assim, observamos que nos esportes sem interação com o adversário tem-se diferentes tipos de resultados como elemento de comparação de desempenho, permitindo classificar9 as modalidades em: Esportes de "marca": são aqueles nos quais o resultado da ação motora comparado é um registro quantitativo de tempo, distância ou peso. Esportes "estéticos": são aqueles nos quais o resultado da ação motora comparado é a qualidade do movimento segundo padrões técnico-combinatórios. Esportes de precisão: são aqueles nos quais o resultado da ação motora comparado é a eficiência e eficácia de aproximar um objeto ou atingir um alvo.      Já os esportes com interação com o adversário, e dando ênfase aos princípios táticos do jogo, podem ser divididos em quatro categorias: Esportes de combate ou luta: são aqueles caracterizados como disputas em que o(s) oponente(s) deve(m) ser subjugado(s), com técnicas, táticas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão de um determinado espaço na combinação de ações de ataque e defesa (BRASIL, 1998, p. 70). Campo e taco : compreendem aqueles que têm como objetivo colocar a bola longe dos jogadores do campo a fim de recorrer espaços determinados para conseguir mais corridas que os adversários. Esportes de rede/quadra dividida ou muro: são os que têm como objetivo colocar arremessar/lançar um móvel em setores onde o(s) adversário(s) seja(m) incapaz(es) de alcançá-lo ou forçá-lo(s) para que cometa/m um erro, servindo somente o tempo que o objeto está em movimento. Esportes de invasão ou territoriais: constituem aqueles que têm como objetivo invadir a setor defendido pelo adversário procurando atingindo a meta contraria para pontuar, protegendo simultaneamente a sua própria meta.     Nesse sentido, com base nas categorias descritas, pode ser montado um sistema que reúne o conjunto de classificações e permite localizar os diferentes tipos de esportes (Quadro 3). É possível realizar essa classificação em função das quatro categorias descritas: a) a relação com o adversário, b) a lógica de comparação de desempenho, c) as possibilidades de cooperação e, d) as características do ambiente físico onde se realiza a prática esportiva.     O sistema de classificação apresentado não é completo, existem esportes que nele não estão contemplados (por exemplo, o kabaddi, esporte nacional da Índia, aqui classificado como esporte de luta e coletivo, poderia entender-se que não é compatível com esta classificação). Esta estrutura, contudo, possibilita a classificação da maioria das modalidades esportivas conhecidas, habilitando uma análise criteriosa dos elementos particulares do universo esportivo e permitindo mapear os elementos comuns entre diversas modalidades.     As características da lógica interna dos esportes condicionam decisivamente os procedimentos de ensino e treinamento. Dessa forma, este conhecimento é fundamental para o profissional que pretenda mediar entre as manifestações esportivas e os sujeitos, haja vista que o reconhecimento das especificidades da modalidade permitirá hierarquizar os conteúdos (o que ensinamos) e selecionar de forma adequada os procedimentos de ensino (como ensinamos). Quadro 1 - Classificação em função da relação de cooperação e oposição Quadro 2- Classificação em função das características do ambiente físico onde se realiza a prática esportiva. Quadro 3. Sistema de classificação dos esportes em função: da relação com o adversário, lógica de comparação de desempenho, as possibilidades de cooperação e as características do ambiente físico onde se realiza a prática esportiva.